Mil perguntas rodopiando na cabeça das pessoas:
o dinheiro era em notas altas ou pequenas?
Estava perto ou estava “lá”?
Estava realmente sujo com o número dois?
Estivesse onde estivesse, já era dinheiro sujo...
Sujo com o sangue daqueles que partiram sem ar,
molhado pelas lágrimas de quem nem se despediu,
fétido como a nuvem da morte,
que paira nos hospitais públicos depauperados.
Estivesse onde estivesse, até perfumado nos fundos estrangeiros,
o dinheiro não perderia seu odor nauseabundo...
Menos espanto com o local, por favor,
as cenas degradantes já passaram em outros filmes.
Tenhamos mais cuidado é com a escolha do elenco, da equipe de produção e principalmente do protagonista.
Senão, estaremos condenados a assistir à película mil vezes e,
mesmo conhecedores do final,
ficarmos boquiabertos com as chocantes partes
em que as partes dos outros aparecem na tela.