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CPI da Covid já conta com mais de 5 mil folhas de documentos para análise

20 Abr 2021 - 07h30Por Redação
CPI da Covid já conta com mais de 5 mil folhas de documentos para análise -

A Secretaria de Governo e Gestão Estratégica da Prefeitura de Dourados entregou na última segunda-feira (19) a primeira remessa de documentos solicitados pela CPI Covid, instaurada na Câmara Municipal de Dourados para investigar os gastos públicos no combate e prevenção à pandemia da Covid-19 durante o ano de 2020, no mandato da ex-prefeita Délia Razuk. Ao todo, foram mais de 5 mil folhas.

Este total se refere aos quatro ofícios enviados pelos vereadores à Prefeitura. Eles tratam das seguintes questões: Recursos vindos da União para o combate à Covid; Destinação dos recursos da União para o combate à Covid; Contratação de pessoal para atuação no combate à Covid; o Processo de licitação de agência de propaganda para prestação de serviços de publicidade da Prefeitura relacionado a 2020 e a aquisição de cestas básicas pela Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social).

Segundo o secretário de Governo, Henrique Sartori, a força-tarefa está empenhada em atender com máxima agilidade as solicitações da Comissão Parlamentar de Inquérito. "Essas informações são de interesse público e nós estamos dando celeridade para que os esclarecimentos sejam feitos dentro do prazo legal", disse Sartori.

A entrega dos documentos acontece exatos cinco dias após a solicitação dos vereadores Fábio Luis, Diogo Castilho e Sergio Nogueira, membros da Comissão.

A CPI

No requerimento de abertura da CPI, Fabio Luis citou que em 2020 o Governo Federal repassou R$ 54,9 milhões ao município de Dourados para combate à pandemia. "Contudo, não se vislumbra a aplicação eficiente, clara e transparente desses recursos no enfrentamento à pandemia e prevenção de vidas em Dourados", afirmou o vereador, que preside a CPI.

Ele citou também "inconsistência" no portal de transparência da prefeitura por apresentar receita total de R$ 42,3 milhões, enquanto as despesas executadas somam R$ 11,8 milhões. Outras suspeitas levantadas foram a dispensa de licitação para compra do kit de alimentação escolar no valor de R$ 1,4 milhão e contratação de serviços médicos hospitalares.

 

 

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