Essa, por sua vez, tem foro privilegiado e só poderá ser denunciada ao TJ.
##### Desistências
Ao que tudo indica, Sérgio Longen (PR) e Ricardo Ayache (PSB) estão fora da disputa pela prefeitura da Capital. O primeiro teria decidido permanecer à frente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) e o segundo teria resolvido continuar na direção da Cassems (Caixa de Assistência ao Servidor de MS) para concluir o hospital de Campo Grande e outras obras em andamento.
Diante desse quadro, PR e PSB ficariam sem seus principais nomes para concorrer ao cargo e agora devem pensar numa futura coligação com outras siglas.
##### De passagem
Um pacotão de aumentos aos funcionários públicos federais e um rombo bilionário das contas públicas vêm pela frente com resultados imprevisíveis para a já combalida economia do país. Mais preocupado com o impeachment de Dilma Rousseff, o Congresso fechou os olhos e votou sim pelos aumentos concedidos pelo governo provisório do peemedebista Michel Temer (PMDB-SP).
O efeito cascata desse aumento deve recair sobre os Estados, que já vivem situação difícil para manter o equilíbrio de suas contas e o salário em dia dos barnabés.
##### Propinoduto
Em sua delação premiada, o ex-diretor de Petrobras Nestor Cerveró dedurou que Delcídio do Amaral (Ex-PT-MS) recebeu US$ 10 milhões em propina. Segundo ele, o caso ocorreu entre os anos de 1999 e 2000, quando era subordinado ao ex-senador na diretoria de Gás e Energia da estatal.
"Delcídio do Amaral ficou contrariado com o fato de o fechamento do negócio ter sido determinado pela presidência da Petrobras sem o conhecimento da diretoria de Gás e Energia", revelou.
##### Troca-troca
Desde a última quarta-feira (1º), o prefeito de Inocência, Antônio Ângelo (DEM), o Toninho da Cofapi, é o novo presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) em substituição a Juvenal Neto (PSDB), que se afastou do cargo temporariamente para concorrer à reeleição em outubro.
Neto e os demais prefeitos que integram a diretoria da entidade pediram afastamento temporário dos cargos por causa da campanha eleitoral. A decisão deve-se a determinação da legislação eleitoral que fixa prazo de quatro meses antes das eleições para afastamento de dirigentes que atuam em entidades.