
A pesquisa conduzida no Laboratório de Inteligência Artificial e de Ciência da Computação do instituto criou um sistema chamado Chronos. A ideia por trás da tecnologia é permitir que o ponto de acesso consiga acompanhar a posição de cada um dos dispositivos conectados, possibilitando que o usuário ganhe acesso ao roteador Wi-Fi baseado em sua localização.
A técnica, em teoria, impede que um desconhecido ganhe acesso ao roteador, já que um ataque deveria partir de um local remoto desconhecido, normalmente de fora de casa. Assim, seria muito mais difícil hackear o Wi-Fi.
O Chronos faz isso calculando o tempo que demora para os dados viajaram do usuário até o ponto de acesso, com medidas de várias bandas de W-Fi para fazer o resultado ser mais preciso. Na verdade, até 20 vezes mais preciso do que os métodos atuais, segundo os pesquisadores.
Durante os testes em um ambiente doméstico, o sistema foi capaz de identificar a localização do usuário, percebendo em qual cômodo o usuário estava, em 94% das vezes. No caso de redes de Wi-Fi públicas, como uma cafeteria, o sistema reconheceu se o usuário estava dentro ou fora do estabelecimento em 97% das vezes.
Outras aplicações possíveis previstas pelos pesquisadores incluem garantir que drones mantenham distâncias seguras de pessoas ou ajudar a encontrar um dispositivo que foi perdido. No entanto, também há riscos para privacidade, já que o Chronos também pode ser usado para rastrear a localização de uma pessoa.
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