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Para Mercadante, erros do Japão na energia nuclear servirão de exemplo

23 Mar 2011 - 15h45
Aloizio Mercadante, durante feira de ciências em
São Paulo - Crédito: Foto: Tadeu Meniconi/G1Aloizio Mercadante, durante feira de ciências em São Paulo - Crédito: Foto: Tadeu Meniconi/G1
Em visita a uma feira de ciências na Universidade de São Paulo (USP), Aloizio Mercadante, ministro de Ciência e Tecnologia, falou sobre os cuidados que o Brasil deve tomar com a energia nuclear de agora para frente, depois do acidente na usina japonesa de Fukushima Daiichi, que vem sendo acompanhado com preocupação pela comunidade internacional.

“Eu acho que os protocolos internacionais vão ser muito mais rigorosos, nós vamos adotar de forma rigorosa esses protocolos, checar tudo que nós já fazemos em termos de segurança”, afirmou. Na segunda-feira (21), a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) já havia divulgado a criação de grupos de estudos para atualizar as normas relativas à desativação de usinas nucleares e ao transporte de materiais radioativos.

Perguntado sobre a possibilidade da construção de novas usinas nucleares, mais especificamente no Nordeste, o ministro recomendou cautela. “É um plano para 2030. Nós não temos pressa nesta área e temos que fazer com todo o cuidado, com toda a segurança, aprendendo muito com os erros”, avisou Mercadante, para quem o Brasil deve priorizar investimentos em fontes limpas e renováveis de energia.

#####Pesquisa
O ministro revelou também o que espera dos pesquisadores brasileiros nos próximos anos. “Nós precisamos de inovação. Por isso, nessa área, a presidente orientou o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e o Ministério (de Ciência e Tecnologia), e nós vamos tratar com absoluta prioridade”, anunciou.

O político prometeu ainda empenho para evitar que os recentes cortes no orçamento prejudiquem a produção científica nacional. “Nós estamos com um esforço muito grande para cortar apenas custeio e não prejudicar as atividades-fins, que são as bolsas de estudo e o financiamento aos institutos de pesquisa”, falou Mercadante. (G1)

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