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Brasil e Estados Unidos farão estudo sobre microcefalia

17 Fev 2016 - 10h29
Trabalho, de acordo com o comunicado, será realizado durante 50 dias. - Crédito: Foto: DivulgaçãoTrabalho, de acordo com o comunicado, será realizado durante 50 dias. - Crédito: Foto: Divulgação
O Ministério da Saúde e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) iniciaram ontem um estudo de controle de microcefalia relacionada ao vírus Zika. A pesquisa é desenvolvida na Paraíba e conta com a participação de 17 técnicos do CDC e nove do ministério, além de técnicos do governo do estado.


O anúncio do início do estudo será feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, durante reunião que ocorre hoje em Brasília com 24 embaixadores de estados integrantes da União Europeia. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a pesquisa tem como objetivo estimar a proporção de recém-nascidos com microcefalia associada ao Zika e os riscos provocados pela infecção.


Por meio de nota, o ministério informou que a equipe do CDC já desembarcou no Brasil para dar início ao trabalho de pesquisa. Serão feitas reuniões com autoridades locais, além de entrevistas e coleta de amostras de sangue para exames complementares de Zika e doenças como citomegalovírus e toxoplasmose.

Mulheres


O trabalho, de acordo com o comunicado, será realizado durante 50 dias com a coleta de informações de mulheres que tiveram bebês com ou sem microcefalia recentemente na Paraíba. Para cada caso com microcefalia, serão escolhidas três mães da mesma região cujo bebê não tem a doença. A expectativa é que cerca de 800 pacientes sejam avaliados. O estudo deve ser concluído em abril próximo.


Dados da Ministério da Saúde mostram que a Paraíba é o segundo estado com o maior número de casos suspeitos de microcefalia associada ao Zika, atrás apenas de Pernambuco. O estado notificou 756 casos, sendo 54 confirmados, 275 descartados e 427 em investigação.


Nos próximos dias 23 e 24, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, visita o Brasil para acompanhar os esforços do governo no combate ao vírus Zika e à microcefalia.

R$ 10 milhões


O embaixador da União Europeia (UE) no Brasil, João Gomes Cravinho, disse ontem que o bloco vai liberar 10 milhões de euros para custear pesquisas sobre o vírus Zika. O anúncio foi feito após reunião de cerca de duas horas entre 24 embaixadores de países-membros da UE e o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Castro.


“Saímos deste encontro muito mais preparados para informar corretamente sobre a realidade do Zika”, disse Cravinho ao destacar que a epidemia provocada pelo vírus é um fenômeno da globalização e que nenhum país está isento de registrar casos.


Segundo o embaixador, o edital para seleção dos projetos a serem financiados deve ser lançado no dia 15 de março. Além de institutos como a Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantan, ambos brasileiros, universidades e órgãos internacionais também poderão participar da disputa. O dinheiro será gerenciado pelo programa de pesquisas da União Europeia, denominado Horizonte 2020.

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