De acordo com a publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo de segunda-feira, 22 de abril, serão ao todo 507 para o Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua) em 2024. Deste total, 158 são destinadas a ações afirmativas (quilombolas, indígenas, pessoas com deficiência e negros) e 349 vagas para ampla concorrência.
As inscrições estarão abertas até 19 de maio, através do site do ProfÁgua. A seleção dos(as) candidatos(as) será feita por meio de prova de conhecimentos específicos presencial, de caráter eliminatório, em 30 de junho. Além disso, o processo seletivo possui outras duas fases, ambas classificatórias, sendo uma proposta de projeto de pesquisa e uma prova de títulos.
Já a homologação das inscrições acontecerá em 14 de junho e o resultado com a lista de classificados será divulgada em 29 de julho. Entre 1º e 8 de agosto, os aprovados poderão se matricular, já que as aulas começam em 12 de agosto. Para mais detalhes, acesse www.feis.unesp.br/#!/profagua ou entre em contato pelo e-mail [email protected].
ProfÁgua
O Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos tem 24 meses de duração e é realizado em formato presencial, com utilização de tecnologias de educação a distância (EaD). O ProfÁgua busca proporcionar uma formação teórica e prática aos profissionais e pesquisadores da área de recursos hídricos. O intuito do curso é qualificar os(as) alunos(as) para lidar com os desafios mais complexos da gestão e da regulação das águas no Brasil. Nesse sentido, as dissertações do mestrado sempre têm um caráter de conhecimento aplicado, o que efetivamente contribui para o aprimoramento da gestão de recursos hídricos.
Criado e fomentado pela ANA em 2015, o ProfÁgua já recebeu cerca de R$ 15,2 milhões em investimentos para o seu funcionamento, através do repasse de recursos para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que avaliou o mestrado com a nota 4 – a maior para novos cursos. Já existem mais de 500 profissionais com mestrado pelo ProfÁgua e há outros 500 mestrandos com seus projetos de pesquisa em andamento.
UEMS
O êxito da UEMS no processo de concorrência se deu graças à formação de equipe multidisciplinar, reunindo um grupo de docentes da própria Universidade e de outras instituições, dentre as quais a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e da Embrapa/MS para compor a formação de profissionais aptos a lidarem com o cenário de mudanças climáticas atualmente vigente. Além do apoio da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO), Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Instituto de Meio Ambiente Estadual (Imasul), MS Pantanal, dentre outras, como o Instituto Homem Pantaneiro.
Atualmente há 23 universidades associadas, que oferecem o ProfÁgua.
Amanda Danaga, pró-reitoria da PROPPI/UEMS, acredita que a formação é necessária para o nosso Estado. “Precisamos pensar soluções para oferta da água às populações. Temos as comunidades indígenas, por exemplo, que ainda carece de fornecimento de água aos locais”.
Já o prof. Dr. Fabio Ayres, docente da UEMS, e será o coordenador do Mestrado na instituição, ressalta a importância da conquista neste momento em que a Universidade está mais inserida em diferentes níveis de Governança do Estado. “O objetivo do ProfÁgua a ser ofertado pela UEMS é buscar a excelência dos profissionais, assim nossa Universidade atende uma demanda da ANA. É essencial dizer que o Estado de MS conta com grande estoque hídrico e, até o momento, não havia qualificação em nível de Mestrado profissional nessa área tão essencial para o tramento da água", explica Ayres."
Com informações da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)