PMA apresenta dados positivos da Operação Piracema - Crédito: Foto:Edemir Rodrigues
CAMPO GRANDE - Após quatro meses de Operação Piracema a Polícia Militar Ambiental apresenta um resultado de 69 pessoas presas acusadas de pesca predatória e 948 quilos de pescado apreendido. A PMA constatou, que o período de defeso, que iniciou no dia 5 de novembro do ano passado e terminou na última segunda-feira, foi o que registrou o menor índice de pescado recolhido, representando pouco mais da metade, do que foi apreendido durante a piracema passada.Outro ponto verificado pela PMA foi a diminuição do número de presos em relação ao período de defeso que terminou em fevereiro do ano passado, quando foram registradas 98 prisões. Este ano, foram 31 a menos.
Ainda de acordo com a Polícia Ambiental, os resultados apontam que a estratégia adotada na Operação Piracema, destinando a fiscalização nos pontos críticos, como cachoeiras e corredeiras, tem dado certo e os recursos pesqueiros do Estado estão sendo bem conservados. Com a fiscalização intensiva, um grande número de pessoas foram presas no início das pescarias, ou seja, sem que tivessem conseguido capturar grande quantidade de pescado.
O balanço apresenta ainda o valor total de multas aplicadas durante a operação. Ao todo, foram aplicados R$ 101,5 mil em multas para pescadores que infringiram as regras do período de defeso.
Nas fiscalizações os policiais apreenderam ainda 957 anzóis de galho, nove barcos, uma canoa, 50 molinetes, 35 caniços e 35 espinhéis, 1,5 mil iscas, nove motores de popa, 103 redes, 17 veículos e 44 tarrafas.
A quantidade de petrechos de pesca, barco e motores de popa apreendidos está dentro do que se apreendeu em piracemas anteriores, embora menores do que no defeso passado, informa a PMA.
#####PREVENÇÃO
A PMA prossegue com efetivo empenhado em algumas regiões mesmo após a abertura da pesca. O objetivo é dar prosseguimento a operação e prevenir a pesca predatória.
O Comando da PMA deve manter instalado por tempo indeterminado o Posto Avançado que foi montado durante a piracema na Cachoeira do Sossego, no rio Aquidauana, próximo à cidade de Rochedo.
A ação se deve ao fato de haver uma grande incidência de problemas de pesca predatória na região de Rochedo e Corguinho. Este posto não foi desativado depois da piracema passada. Conforme a policia ambiental, o local trata-se de um ponto estratégico para a fiscalização.
O alerta da polícia ambiental é de que as pessoas que irão praticar a pesca cumpram as leis, uma vez que mesmo com a abertura várias atitudes continuam sendo crimes, inclusive, com as mesmas penas de pescar em período de piracema.