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Audiência de Custódia

Justiça mantém presos pai e madrasta de bebê que morreu após agressões

Os dois negam que tenham praticado violência contra a criança, mas laudo legista aposta graves lesões internas que causaram hemorragia

17 Ago 2018 - 16h21Por Da Redação
Pai e madrasta da criança que morreu em decorrência da violência foram presos na quinta - Crédito: Cido CostaPai e madrasta da criança que morreu em decorrência da violência foram presos na quinta - Crédito: Cido Costa

Depois de audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (17), no Fórum de Dourados, o Judiciário decidiu transformar em prisão preventiva o flagrante de Joel Rodrigo Ávalo Santos, de 24 anos, pai do menino de um ano e três meses que morreu na quinta-feira (16)  de hemorragia interna após sofrer violência, constatada por exame de legista, e a madrasta da criança, Jessica Leite Ribeiro, de 21 anos. Com a decisão eles vão ficar presos por tempo indeterminado.

Após a audiência, Joel foi levado de volta para a Penitenciária Estadual de Dourados e Jessica voltou para uma cela da 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde aguarda vaga em algum presídio feminino da região.

Rodrigo Moura Santos, de um ano e três meses de vida, morreu na casa onde o pai mora com Jessica, na rua Presidente Kennedy, no Jardim Márcia, região leste da cidade. Além de hematomas na cabeça, constatados por socorristas do Samu, a criança teve trauma no tórax e laceração no fígado, o que comprovam as agressões, segundo a polícia. O exame também constatou lesões de agressões anteriores.

Os dois presos como principais suspeitos do crime são lutadores de MMA e o pai da criança, conhecido como Joel Tigre, participa de competições oficiais de artes marciais mistas. Na quinta-feira, o médico legista informou que a causa da morte foi choque hemorrágico causado por agressão externa. “Não foi uma morte natural como alegaram a madrasta e o próprio pai”, disse o delegado Marcelo Batistela Damaceno, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Dourados.

Joel e Jéssica negam a violência que provocou a morte do menino. Eles afirmam que a criança teve convulsões e os hematomas teriam sido provocados durante a tentativa da mulher em reanimar o enteado. Os advogados Vitor Cesar Cáceres e Rodrigo Silva, que defendem Joel, disseram ao site Dourados News que o rapaz é inocente.

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