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Moradores

Mutuários ameaçam invadir o Dioclécio III

05 Jul 2016 - 19h28
Em março, futuros moradores protestaram em frente residencial. - Crédito: Foto: Hedio FazanEm março, futuros moradores protestaram em frente residencial. - Crédito: Foto: Hedio Fazan
Mutuários do Conjunto Habitacional do Dioclécio Artuzi ameaçam invadir as 450 casas que estão em construção, caso a Caixa Econômica não entregue as residências até 15 de agosto. Os futuros moradores se reúnem hoje, a partir das 13h, na Caixa Econômica da avenida Weimar Gonçalves Torres para exigir que a estatal entregue as moradias.


A revolta dos futuros moradores ocorreu com o anúncio de que a Caixa Econômica vai atrasar mais uma vez a entrega das moradias. Uma comissão formada por mais de 100 futuros moradores decidiram conceder um prazo de 40 dias para que a Caixa conclua e entregue as casas,como prazo final antes das invasões.


A dona de casa Lizandra Monteseli, que é uma das sorteadas, explica que em março deste ano a Caixa se comprometeu a entregar as moradias no dia 30 de junho. "Ocorre que nos dias 22 e 23 de junho, durante a assinatura de contratos na Prefeitura de Dourados, fomos informados por representantes da Caixa que a entrega poderia ser em julho, prazo discordante do combinado anteriormente. O problema ficou ainda mais grave, porque recebemos a notícia, pelo setor de engenharia da Caixa Econômica, de que haveria novo prazo. Desta vez a previsão seria para o final de agosto, portanto, mais de 60 dias de atraso do prazo estipulado anteriormente", destaca.


Lizandra diz que esta situação de insegurança sobre quando de fato as casas serão entregues vem causando grandes transtornos para as famílias, que há mais de dois anos aguardam realizar o sonho da casa própria. "Muitos sofrem com as ações de despejo de alguns inquilinos, que, enquanto isso, vêm o tempo passando e não obtém uma resposta concreta sobre quando irão ter a tão sonhada casa própria. Sem contar com centenas de famílias que sofrem com ações de despejo, ou que passam pelas prorrogações de contratos de aluguel e até mesmo vivem de favores de parentes e amigos", destaca.


Representante da empreiteira confirmou ao O PROGRESSO o atraso, que segundo ele, foi motivado por falta de pagamento no mês de julho. Existe a promessa da Caixa efetuar o pagamento, o que permitiria a entrega das casas até 15 de agosto.

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