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Com estiagem, obras de asfalto são retomadas em Dourados

15 Jun 2016 - 09h45
Chuvas param e Prefeitura retoma as obras de asfaltamento no residencial Sol Nascente, antigo Jardim Canaã II
Foto: A. Frota - Chuvas param e Prefeitura retoma as obras de asfaltamento no residencial Sol Nascente, antigo Jardim Canaã II Foto: A. Frota -
A estiagem dos últimos dias permitiu que a Prefeitura de Dourados retomasse as obras de asfalto no Residencial Sol Nascente, antigo Canaã II, na região do Parque das Nações II. Na manhã desta terça-feira a construtora responsável pela obra colocou mais uma etapa da capa asfáltica na rua José Pinheiro de Azevedo, uma das duas principais vias de acessos ao bairro e que se liga à Avenida Potreirito, também em processo de asfaltamento.

"Com o asfalto a vida muda. Graças a Deus o asfalto chegou. Esperamos muito por isso", diz João Couto, 45 anos, que mora no bairro há 18 anos, na rua José Balbino. Ele conta que a vida era péssima antes, com lama e poeira. "As crianças pequenas viviam doentes, agora muda tudo. Estamos muito contentes", afirma.

Na manhã desta terça feira o secretário Luis Roberto Martins Araújo vistoriou a retomada da colocação da camada da capa asfáltica no bairro. A previsão é de que, caso não haja mais período de chuvas intensas, toda a pavimentação fica concluída em três meses, incluindo a colocação do meio fio.

Antônio Pereira dos Santos, de 67 anos, aposentado, foi um dos primeiros moradores do residencial, há 22 anos. Ele, que mora na Rua Osvaldo Dorneles, ajudou a construir as casas do residencial e lembra que muitas vezes teve de carregar a bicicleta nas costas para chegar em casa, por conta da lama, que travava os pneus. "Graças a Deus chegou o asfalto e a nossa vida vai melhorar muito. A cada eleição a gente vivia de promessa, mas agora o asfalto foi feito", comemora.

Com o período de estiagem o prefeito Murilo determinou agilidade à equipe para aproveitar o tempo perdido devido às chuvas. Nesta quarta-feira, dia 15, segundo o secretário Luis Roberto, a previsão é de que seja colocada a capa asfáltica em mais uma parte do bairro Novo Horizonte. Nesta semana também será continuada a obra na região da Vila Guarani.

Para Silvana Ramires, de 32 anos, monitora de alarmes e que mora há 15 anos no bairro, o asfalto melhora primeiramente a qualidade de vida das crianças. Ela tem filhos de 4 e 7 anos de idade. "Melhora também os acessos; enfim o asfalto chegou para melhorar a vida de todos", diz Silvana, que reside à Rua Mauro Silva.

Outro morador que comemora a chegada do asfalto é João Dias, de 31 anos, que mora na Rua Osvaldo Dorneles. Ele, que é operador de máquinas, mora há 10 anos no bairro. "Faz tempo que a gente esperava o asfalto; agora vai melhorar muito a nossa vida", afirma.

R$ 52 MILHÕES

O asfalto no Sol Nascente está sendo feito com recursos do pacote dos R$ 52 milhões, contratados pela Prefeitura na Caixa Econômica Federal. É o maior projeto de asfaltamento da história de Dourados, que está sendo desenvolvido pelo prefeito Murilo. Com isso, a cobertura asfáltica da cidade saltará de 48% em 2010 para mais de 80% até o final deste ano. Ou seja, em seis anos, Murilo dobrará a quantidade de asfalto em Dourados.

Com recursos dos R$ 52 milhões a Prefeitura de Dourados está com frentes de asfalto em todas as regiões da cidade: região 1 (Jardim Novo Horizonte); região 3 (Parque do Lago II); região 4 (Jardim Clímax e Jardim Cuiabazinho); região 5 (Parque dos Coqueiros e Parque dos Coqueiros II); região 6 (Jardim Vista Alegre e Jardim Manoel Rasslem); região 7 (Jardim Colibri, Canaã III, Parque dos Beija Flores, Parque dos Bem-te-vis, Jardim Flamboyant, Santa Rita e Aimorés; região 8 (Jardim Guaicurus e Estrela Poravi II); região 11 (Jardim Ipiranga) e região 12 (Chácaras Caiuás, Hyran P. de Matos e Vila Aracy). Serão atendidas também a região 2 (Residencial Martim Cristaldo); região 9 (Avenida Potreirito) e região 10 (Jardim Canaã II).

No Parque Nova Dourados e Jardim Monte Alegre os recursos são de emendas federais. Nos residenciais Oliveira I e II as obras foram executadas com recursos do Estado. Nos dois casos há contrapartida da Prefeitura.


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