Política

Relator da Lava Jato determina que Lula seja mantido preso

Em nova reviravolta jurídica, prisão de Lula é mantida pelo relator da Lava Jato no caso triplex, João Pedro Gebran Neto.

8 JUL 2018 • POR • 15h09
Gebran Neto, relator dos processos da Lava Jato em segunda instância, determinou neste domingo (8) que não seja cumprida a decisão do plantonista Rogério Favreto - Sylvio Sirangelo/TRF4

O desembargador João Pedro Gebran Neto revogou o habeas corpus concedido mais cedo pelo colega Rogério Fraveto e manteve a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Gebran determinou que "a autoridade coatora e a Polícia Federal do Paraná se abstenham de praticar qualquer ato que modifique a decisão colegiada da 8ª Turma".

No texto assinado por Gebran, consta que agiu para "evitar maior tumulto para a tramitação deste habeas corpus" e reafirmou competência exclusiva no processo. "A decisão proferida em caráter de plantão poderia ser revista por mim, juiz natural para este processo, em qualquer momento", justificou o relator.

 

Manda e desmanda

Hoje, pela manhã, o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), decidiu conceder liberdade a Lula.

Em seguida, mesmo de férias, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, no Paraná, afirmou que o desembargador plantonista não tinha competência para mandar soltar Lula.

Na sequência, Favreto emitiu um outro despacho, reiterando a decisão de mandar soltar o ex-presidente.