A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, pediu uma investigação imediata do assassinato de duas jornalistas no México, ocorrido em 9 de maio.
Segundo agências de notícias, Yessenia Mollinedo Falconi e a camerawoman, Sheila Johana Garcia Olivera, foram atacadas a tiros dentro de um carro por homens armados, no estado de Veracruz, no leste do México.
Diálogo e testemunhas
Ambas trabalhavam para o portal de notícias El Veraz, que era dirigido por Yessenia.
Em nota, a diretora-geral da Unesco condenou o assassinato das duas jornalistas e disse que os profissionais da imprensa são testemunhas que fazem um trabalho indispensável ao diálogo público e a sociedades pacíficas.
Audrey Azoulay disse que as autoridades mexicanas devem investigar esses assassinatos e tomar todas as medidas necessárias para assegurar que os jornalistas poderão trabalhar sem medo.
Assembleia Geral contra impunidade
Somente este ano, já foram assassinados 11 jornalistas no México incluindo três mulheres.
Segundo a Unesco, cerca de nove em cada 10 casos de assassinatos de jornalistas no mundo não são elucidados.
A Assembleia Geral aprovou uma resolução sobre os crimes contra jornalistas e a questão da impunidade pedindo mais ação por parte de autoridades e governos para punir os responsáveis por esses crimes.