Dourados – MS segunda, 29 de abril de 2024
33º
UEMS - Pantanal
Senado

CCJ vota projeto que autoriza cassinos e jogo do bicho

O cassino deverá comprovar capital social mínimo integralizado de, pelo menos, R$ 100 milhões e poderá ser credenciado por 30 anos

16 Abr 2024 - 06h45Por Agência Senado
Pelo projeto, maioria dos estados poderá ter apenas um cassino; São Paulo poderia ter três   - Crédito: Leonardo Sá/Agência SenadoPelo projeto, maioria dos estados poderá ter apenas um cassino; São Paulo poderia ter três - Crédito: Leonardo Sá/Agência Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tem reunião marcada para esta quarta-feira (17), às 10h, com 20 itens em pauta. Um deles é o projeto que amplia o leque de jogos de azar autorizados no país (PL 2.234/2022). Do ex-deputado Renato Vianna (MDB-SC), o projeto autoriza, entre outras modalidades, o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos. O relator, senador Irajá (PSD-TO), é favorável à matéria.

O texto autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, sob o limite de um cassino em cada estado e no Distrito Federal, com exceção de São Paulo, que poderia ter até três cassinos, e de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, nos quais o limite previsto para cada estado é de dois cassinos. De acordo com a proposta, também poderão funcionar casas de jogos em embarcações marítimas e fluviais, que seguirão regras específicas. O cassino deverá comprovar capital social mínimo integralizado de, pelo menos, R$ 100 milhões e poderá ser credenciado por 30 anos.

A proposição também estabelece regras para o jogo de bingo em modalidades de cartela e eletrônica, e permite em cada estado o credenciamento de uma pessoa jurídica a cada 700 mil habitantes para a exploração do jogo do bicho. Nesse caso, as autorizações terão validade de 25 anos, renováveis por igual período. As corridas de cavalos poderão ser exploradas por entidades turfísticas (ligadas ao turfe) credenciadas no Ministério da Agricultura, que também poderão explorar, ao mesmo tempo, jogos de bingo e videobingo.

Em seu relatório, Irajá afastou como “conceito jurídico indeterminado” o da ofensa à moral e aos bons costumes, usado como argumento contra os jogos de azar, e destacou que o projeto trata de passar ao controle do Estado uma prática que hoje constitui contravenção. Citando estatísticas sobre o mercado de apostas legais ou ilegais, Irajá conclui que “os jogos de azar já constituem uma atividade econômica relevante”. O relator rejeitou as emendas oferecidas pelos senadores e ofereceu emenda de redação substituindo as menções a “Ministério da Economia” por “Ministério da Fazenda”.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Alckmin defende diálogo com Congresso sobre desoneração da folha
Economia

Alckmin defende diálogo com Congresso sobre desoneração da folha

28/04/2024 20:30
Alckmin defende diálogo com Congresso sobre desoneração da folha
Serviços privados de educação e saúde terão imposto reduzido em 60%
Economia

Serviços privados de educação e saúde terão imposto reduzido em 60%

28/04/2024 19:30
Serviços privados de educação e saúde terão imposto reduzido em 60%
Startups apoiadas pelo Sebrae ajudam na redução de impactos climáticos
Inovação & Tecnologia

Startups apoiadas pelo Sebrae ajudam na redução de impactos climáticos

28/04/2024 13:30
Startups apoiadas pelo Sebrae ajudam na redução de impactos climáticos
Nova linha de crédito vai apoiar produtores em conversão de pastagens
Economia

Nova linha de crédito vai apoiar produtores em conversão de pastagens

27/04/2024 23:00
Nova linha de crédito vai apoiar produtores em conversão de pastagens
Reforma prevê isenção para vacinas de covid, dengue e febre amarela
Economia

Reforma prevê isenção para vacinas de covid, dengue e febre amarela

27/04/2024 17:30
Reforma prevê isenção para vacinas de covid, dengue e febre amarela
Últimas Notícias