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Um ano de lives: artistas fazem história com shows na internet

Para os artistas, o segredo do sucesso é a criação de bons conteúdos

10 Abr 2021 - 17h00
Os artistas douradenses, principalmente músicos, perceberam a necessidade de uma nova forma de chegarem ao público e também adotaram as lives - Crédito: DivulgaçãoOs artistas douradenses, principalmente músicos, perceberam a necessidade de uma nova forma de chegarem ao público e também adotaram as lives - Crédito: Divulgação

As lives não são novidade, mas ganharam novas proporções com a pandemia, que colocou o mundo em quarentena. Desde o começo da crise sanitária apontou-se que a única alternativa efetiva no combate à doença é o distanciamento social. Os artistas douradenses, principalmente músicos, perceberam a necessidade de uma nova forma de chegarem ao público e também adotaram as lives. “Temos passado por tempos difíceis, de instabilidade. Voltamos a tocar com todos os cuidados aí fecha! Abre então estamos passando por momento difícil na nossa área, até por ser uma das últimas a poder voltar. Temos que buscar outras rendas, como lives para arrecadações”, afirmou ao O Progresso o músico Alê Borges. Quando a Pandemia chegou ele estava com uma agenda boa, tocando de 15 a 20 vezes por mês em bares e eventos. “A pandemia chegou e zerou tudo. De uma certa maneira tive me manter calmo e procurar uma maneira de sobreviver com essa queda tão brusca em minha renda”, lembra o músico.

“A única coisa que temos em mão são as lives, até porque pessoal está todo em casa. Então tentamos levar nossa arte até os lares da nossa cidade, para que quando tudo isso passe, com a chegada da vacina, possamos voltar a trabalhar. As lives ajudam na visibilidade e reconhecimento de um novo público, até porque chegamos em casas onde não chegávamos antes. As lives tem sido a nossa salvação para continuidade do nosso trabalho”, avalia o músico. 

Alê sempre trabalha com uma equipe,o que acaba gerando renda para outras pessoas além do próprio músico. Ele dá uma dica para os colegas manterem “viva” a chama da arte que escolherem e que tem o dom. “Produção sempre. Já que estamos parados gravar, produzir é melhor solução”, sugere. Logo que começou a pandemia Ale compôs um álbum autoral, um EP (VIVA), produziu um clipe também (Onde esconde as asas) que está disponível em todas as plataformas digitais e agora está pra lançar seu segundo álbum (Barco à vela). Se tudo correr bem mês que vem estará disponível, um EP produzido de uma maneira caseira com ajuda de amigos e compositores.

Outro exemplo da boa alternativa que se tornaram as lives é o músico Zé Vallente, que se auto-define como um “showman” que toca de tudo para todos os gostos. Ao contrário de Alê, Zé Vallente toca com uma banda que tem como foco casamentos e formaturas. Zé possui 5 mil seguidores no Instagram e duas páginas no Facebook, cada uma também com 5 mil seguidores. Suas lives, assim como as de Alê Borges, envolvem uma equipe de produção e são bancadas por empresas patrocinadoras.

Se é importante estar atento à qualidade das lives e o envolvimento de equipes de produção gera renda para diversas pessoas do meio cultural que também tiveram suas atividades prejudicadas pela Pandemia, Zé Vallente e Alê Borges fazem uma ressalva: “Vídeos caseiros do dia a dia são muito importantes para seus seguidores olharem e postarem sempre vídeos de shows que já passaram mesmo e fotos”, opina Zé Vallente. “É importante postar vídeos simples, feitos pelo celular. Acho que não é necessário algum muito caro para fazer uma produção. O mais importante é o conteúdo, gravado de celular ou câmera. O conteúdo é o que importa”, pondera Alê Borges.

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