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MJSP apoia megaoperação contra tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em 17 estados

Operação Hades cumpriu 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão de integrantes de duas organizações criminosas; movimentações ilícitas somam R$ 300 milhões

03 Fev 2024 - 19h30Por Ministério da Justiça
MJSP apoia megaoperação contra tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em 17 estados - Crédito:  PC-AL Crédito: PC-AL

 Com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Polícia Civil de Alagoas deflagrou, nesta quinta-feira (1º), a megaoperação Hades, que ocorre no estado e em outras 16 unidades da federação: Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Somando policiais civis e militares, a operação mobilizou cerca de 1,5 mil agentes e cumpriu 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão. O alvo foram duas organizações criminosas envolvidas em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro - com movimentações financeiras ultrapassando R$ 300 milhões -, entre outros delitos.

As investigações, iniciadas em março de 2021 pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil de Alagoas em colaboração com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, focaram inicialmente na atividade criminosa de quatro pessoas.

No âmbito do MJSP, a Operação Hades foi apoiada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diopi/Senasp), através do Projeto I.M.P.U.L.S.E., que está inserida no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc).

O projeto visa intensificar as ações de combate e desmantelamento de organizações criminosas, promovendo maior integração entre as forças policiais do país.

Atuação criminosa

As investigações revelaram que dois casais, um de Alagoas e outro do Pará, lideravam o tráfico de drogas no estado nordestino, com ramificações em outros 16 estados. Também foram identificados criminosos fornecedores dos entorpecentes. Com residência em São Paulo, eles recebiam os ilícitos do Mato Grosso do Sul, estado fronteiriço com Paraguai e Bolívia. A segunda organização criminosa era abastecida por traficantes do Amazonas e tinha como líder um homem do Pará.

Ambas, apesar de operarem de forma independente, têm associação com facções criminosas nacionais e operam um complexo esquema de lavagem de dinheiro, envolvendo empresas de diversos segmentos e uso de contas bancárias de terceiros e laranjas, utilizadas para movimentar ilegalmente grandes somas de dinheiro.

Hades

O nome "Hades" foi escolhido para a operação como uma alusão ao deus da mitologia grega da riqueza e do submundo, simbolizando a punição imposta aos líderes criminosos pela vida que escolheram, similarmente ao destino das almas que Hades governava.

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