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Nobel de Medicina

Americano e japonês ganham Nobel de Medicina

01 Out 2018 - 10h30Por EFE
Americano e japonês ganham Nobel de Medicina - Crédito: Fredrik Sandberg via REUTERS Crédito: Fredrik Sandberg via REUTERS

O americano James P. Allison e o japonês Tasuku Honjo ganharam este ano o Nobel de Medicina por seus estudos de tratamentos contra o câncer, informou nesta segunda-feira o Instituto Karolinska de Estocolmo.

Ambos os cientistas receberão o prêmio por tratamentos desenvolvidos contra o câncer, caraterizados pela inibição da regulação negativa do sistema imunológico, segundo a explicação do Instituto.

Allison, nascido no Texas em 1948, estudou uma proteína que funciona como um freio no sistema imunológico e se deu conta do potencial de liberar células que atacam tumores, após o que desenvolveu um novo enfoque para tratar os pacientes.

Honjo, nascido em Kioto em 1942, descobriu uma proteína nas células imunológicas e revelou que também funciona como um freio, mas com um mecanismo de ação diferente, o que possibilitou o desenvolvimento de tratamentos de grande efetividade contra o câncer.

O de Medicina abre a rodada de anúncios destes famosos prêmios, ao que seguirão nos próximos dias os de Física, Química, da Paz e finalmente Economia, que será divulgado na segunda-feira da semana que vem.

Cada um dos prêmios é dotado este ano de 9 milhões de coroas suecas (US$ 1,023 milhões), a ser dividido caso haja mais de um ganhador.

Os prêmios são entregues no dia 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte de seu criador, Alfred Nobel, em uma cerimônia dupla no Konserthus de Estocolmo e na Câmara Municipal de Oslo, onde é entregue o Nobel da Paz.

A atual edição do Nobel é atípica, já que não será entregue o correspondente ao de Literatura, adiado até o ano que vem por causa do escândalo que cerca a Academia Sueca, instituição que o entrega.

A decisão foi tomada depois que em novembro do ano passado um jornal publicou a denúncia de 18 mulheres de abusos por parte de uma pessoa depois identificada como Jean-Claude Arnault, artista francês vinculado à academia através de seu clube literário e marido de uma de seus membros, Katarina Frostenson.

Arnault foi condenado justamente hoje a dois anos de prisão por um tribunal de Estocolmo.

 

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