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Tragédia mobiliza nipônicos em MS

11 Mar 2011 - 22h07
Sul-mato-grossenses ficam em região que não teve tantos estragos, segundo Associação. - Crédito: Foto: João GarrigóSul-mato-grossenses ficam em região que não teve tantos estragos, segundo Associação. - Crédito: Foto: João Garrigó
Flávio Verão

DOURADOS – O terremoto que abalou o Japão na madrugada de ontem mobilizou a comunidade nipônica de MS. Uma central de informações foi montada em Campo Grande para centralizar a transmissão de dados e a busca de contato com pessoas do Estado que estão no Japão. Pelo menos 11 mil sul-mato-grossenses moram no país asiático.

O forte tremor de magnitude 8,9 atingiu a costa nordeste do Japão, gerando um tsunami de até dez metros de altura que varreu a costa do país, matando centenas de pessoas e causando destruição. A embaixada do Brasil em Tóquio não confirmou até o final da tarde de ontem se havia algum brasileiro morto.


O fotógrafo e empresário douradense Jorge Yamashita tem três filhas residentes no Japão. Ele recebeu a notícia de que o país havia sido atingido pelo terremoto por volta das 6h, por uma das filhas que ligou. “Eu recém tinha levantado quando recebi o telefonema. Essa minha filha mora na região de Tóquio, que não foi tão atingida com o tremor”, conta o empresário.


No entanto, ele disse que por medidas de segurança o governo japonês transferiu a filha dele e centenas de pessoas para uma área mais segura. “Isso aconteceu porque essas pessoas, assim como minha filha, moram próximos a uma refinaria que pegou fogo”, relata. As duas outras filhas de Jorge vivem na região sul do país, local onde foi registrado tremores de menores intensidades.

O recrutador de nipônicos para trabalhar no Japão, Arlindo Hirose, disse ao O PROGRESSO que a maioria dos brasileiros recrutados vão para cidades localizadas nas regiões centro e sul, onde estão concentradas as indústrias japonesas. “Nestes locais tem mais emprego, daí a concentração de brasileiros é bem maior”, explicou.


As regiões de maior concentração de brasileiros é Tóquio, Nagoya e Yokoama. O epicentro do terremoto foi a 400 quilômetros de Tóquio, no norte e nordeste. Grande parte dos nipônicos que estão no Japão moram há mais de dez anos. “Hoje em dia é difícil recrutar pessoas. Antigamente o Japão precisava de mão de obra. Agora não mais”, comentou o recrutador.


De acordo com a embaixada do Brasil no Japão, André Amado, moram atualmente cerca de 254 mil brasileiros no país asiático. A embaixada em Tóquio está em regime de plantão de emergência para prestar esclarecimentos e informações. É lá que a comunidade nipônica sul-mato-grossense mantém contato. O dilema é que há problemas na comunicação por telefone e internet em várias regiões do Japão.


O metrô, os trens e os aviões não funcionam. Os aeroportos estão fechados.
A embaixada brasileira no Japão disponibilizou um telefone para as pessoas que têm parentes no Japão conseguirem mais informações: 00 81 3 3404 5211. Contatos também podem ser obtidos pelo e-mail [email protected].

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