##### Na cadeira
A culpa dele estar sentado na cadeira de presidente é daqueles deputados federais que votaram nele e ainda por cima, sabendo quem ele era. Portanto se Eduardo Cunha ainda está como presidente da Câmara foi porque alguém entre os seus colegas votou nele e ajudou a formar maioria para elegê-lo. Onde eles estão agora?. Um dos únicos fiéis a Cunha continua sendo o Carlos Marun (PMDB), nem que seja para morrer abraçado com o colega.
##### Polêmicas nas redes
O ex-suplente de senador e ex-amigo de Delcídio do Amaral (PT), jornalista Antônio João Hugo Rodrigues, causou polêmica nas redes sociais ontem ao falar sobre o rival. “Triste fim o do senador Lindão do Pantanal. Está recolhido em uma cela e só faz chorar, dormir e ler”.
##### Camiseta e bermudão
“Nem a Maika ele quer receber. Medo de levar mais broncas da dona. Usa uma camiseta simples e bermudão. Sem aquele tradicional cadarço, modo normal para presos que, em depressão profunda, possam tentar suicídio, usando a cordinha para se enforcar (SIC)”.
##### Grande aporte
Documento apreendido no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT/MS), ex-líder do governo no Senado, atribui ao ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró a revelação de que o ministro-chefe da Casa Civil do governo Dilma, Jaques Wagner (PT), recebeu ‘um grande aporte de recursos’ para sua campanha ao governo da Bahia em 2006.
##### Da Petrobras
Segundo Cerveró, o dinheiro teria sido desviado da Petrobras e ‘dirigido’ pelo então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Jaques Wagner foi eleito governador baiano naquele ano e reeleito em 2010. Em outubro de 2015, ele assumiu a chefia da Casa Civil de Dilma, deixando o Ministério da Defesa.
##### Na gaveta
O documento é um resumo das informações que Cerveró prestou à Procuradoria-Geral da República antes de fechar seu acordo de delação premiada. Segundo o jornal Valor Econômico, os papeis foram apreendidos no dia 25 de novembro, quando Delcídio foi preso sob acusação de tramar contra a Operação Lava Jato. O senador, que continua detido em Brasília, temia a delação de Cerveró.
##### Como pode?
Os investigadores querem saber como o petista teve acesso ao conteúdo da colaboração do ex-diretor da Petrobras. Em sua delação, Cerveró falou de Delcídio e também do ministro da Casa Civil.
##### Setor financeiro
“Na campanha para o governo do Estado da Bahia, em 2006, houve um grande aporte de recursos para o candidato do PT, Jaques Wagner, dirigida por Gabrielli. Nessa época, o presidente Gabrielli decidiu realocar a parte operacional da parte financeira para Salvador, sem haver nenhuma justificativa, pois havia espaço para referida área no Rio de Janeiro”, informou o ex-diretor. “Para tanto, foi construído um grande prédio em Salvador, onde atualmente é o setor financeiro da Petrobras.”
##### Nunca soube
Ouvido pela reportagem do Estadão, o ex-presidente da Petrobras afirmou categoricamente. “Nunca soube de utilização de recursos ilegais dos fornecedores da Petrobrás para a campanha do governador Jaques Wagner em 2006 ou em 2010.”
##### Quem construiu?
Cerveró relatou como teve ‘conhecimento do fato’. Segundo ele, ‘tal fato era de conhecimento notório de todos os diretores da Petrobras. O ex-diretor disse que não sabe qual foi a empreiteira que construiu o prédio da estatal, ‘sendo que muito provavelmente foi essa construtora que fez a doação para a campanha de Jaques Wagner’.
##### Pelo PV
O atuante senador Alvaro Dias pode ser candidato a presidente em 2018. Pelo PSDB?. Não pelo PV. Álvaro Dias assinou na quinta-feira (7), em Londrina, a desfiliação dele do PSDB do Paraná. Segundo a assessoria do parlamentar, o destino será o Partido Verde (PV), e a ficha de filiação deve ser assinada nos próximos dias. Apesar de ainda não ter ingressado oficialmente no PV, o senador já gravou uma propaganda partidária de rádio e televisão que deve ser exibida na próxima terça-feira (12).
##### Não confirma
A assessoria de Alvaro Dias confirmou a existência um convite por parte do PV para que ele seja candidato a presidente da República em 2018 pela legenda. Apesar disso, o senador não confirma a intenção de ser candidato, e diz que mudança teve por base o desconforto dele em relação ao PSDB do Paraná.
##### Vida partidária
Alvaro Dias rompeu com o grupo político do governador Beto Richa (PSDB) em 2010, quando ambos disputaram a indicação para ser o candidato tucano ao governo do Paraná. Preterido na disputa, estava afastado da vida partidária desde então.
##### A escolha
Em 2014, na campanha pelo Senado, houve uma reaproximação entre os dois políticos, mas segundo a própria assessoria do senador ambos não mantêm relacionamento partidário. Sobre a escolha pelo PV, o senador informou que foi baseada dos compromissos de que o partido mantenha oposição aos atuais governos federal e do Paraná, além de ser um partido sem envolvimento nos desdobramentos da Operação Lava Jato.
##### Duas passagens
Alvaro Dias teve duas passagens pelo PSDB – uma entre 1994 e 2001, e outra entre 2003 e 2016. Pelo partido, foi eleito senador em 1998, 2006 e 2014. Foi filiado ainda ao MDB e ao PMDB entre 1968 e 1989, partido pelo qual foi eleito deputado estadual, federal, senador e governador do Paraná. Passou também pelo PST, pelo PP, e pelo PDT ao longo da vida pública.
##### Que frase!
“Não jogue ouriços no meu caminho, pois colocarei dois porcos-espinhos no seu.“ (Nikita Khrushchev).