
Nos últimos quatro anos Dourados vivenciou cenas de mortes em escolas. Os dois casos abalaram a população. Em outubro de 2009 uma garoto de 15 anos foi assassinado com cinco tiros no pátio da escola Municipal Armando Campos Belo, no Jardim Santa Brígida. Um rapaz de 18 anos foi quem o matou.
A agressão teria sido motivada porque um esbarrou no outro, quando o acusado foi buscar a namorada que estuda no colégio da vítima. Já em março de 2007, um garoto de 14 anos morreu brutalmente com nove facadas. O crime ocorreu na Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo. Quem cometeu o crime foi um outro garoto da mesma escola, também de 14 anos.
A professora Mariana Albuquerque disse que ficou indignada com a tragédia acontecida no Rio. “Estamos longe deles, mas sabemos que podemos presenciar um tipo de violência dessa a qualquer momento”, pontua a docente. Ela é pedagoga há cinco anos e disse que já presenciou cenas de violência de alunos. “Hoje em dia até as crianças pequenas estão agressivas”, diz a professora.
Para o professor e sindicalista Ataulfo Stein, o caso ocorrido no Rio de Janeiro pode ser registrado em qualquer escola. “Discute-se muito a questão da segurança, mas uma pessoa com má intenção pode pular o muro da escola”, lembra o professor de geografia, acrescentando ser imprevisível um crime vir a acontecer.
Os conflitos familiares, em que a família transfere os problemas de casa para a escola, é considerada por ele como um dos principais problemas da atualidade.
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