
Se não houver consenso entre os membros do diretório regional em favor da indicação de um nome para concorrer à sucessão do prefeito Alcides Bernal (PP), o partido pode voltar a ser coadjuvante no pleito deste ano, abrindo mão de candidatura própria para apoiar candidato de outra legenda.
Por enquanto, o nome mais lembrado dentro do ninho tucano para concorrer ao cargo é o da vice-governadora Rose Modesto.
Nas eleições municipais de 2012, o então deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) quase passou para o segundo turno, época em que Bernal derrotou o ex-deputado federal Edson Giroto (PR), apoiado pelo grupo político do governador André Puccinelli (PMDB), à época.
Em entrevista na quinta-feira à imprensa da Capital, o governador Reinaldo Azambuja, principal liderança do PSDB no Estado, reforçou que deve apoiar a melhor opção para a Capital nas eleições municipais deste ano.
“Nós temos um grupo de aliados. Vamos ver quem oferecer a melhor proposta para atender as necessidades que Campo Grande tem como prioridade”, revelou o governador, durante entrevista , apesar de dizer que cada partido deve ter candidatura própria.
A candidatura própria do PSDB não é condicionante. Apenas caminho natural de um partido que busca ampliar o poder político e administrativo em Mato Grosso do Sul. Mas dependendo das circunstâncias do momento político, Azambuja não vê empecilhos para o partido apoiar nome de outro partido.
A poucos meses de anunciar a pré-candidatura às urnas em 2016, os tucanos indicaram a forte tendência de apoiar o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB), e colocar alguém do partido na vaga de vice.
Fora da disputa, Nelsinho apoiou a candidatura de Reinaldo Azambuja no segundo turno das eleições para o governo do Estado em 2012, quando o tucano derrotou o senador Delcídio do Amaral (PT) com larga diferença de votos.
Confronto
Caso não haja acordo com nenhum partido aliado, o jeito será o PSDB ir para o confronto com o PMDB, que sinaliza em lançar o nome do deputado federal Carlos Marun, além do próprio Bernal, que deve postular a reeleição, e os outros adversários políticos.
O sonho do PT conquistar a prefeitura da Capital parece ter sido adiado mais uma vez depois da prisão do senador Delcídio do Amaral. Antes interessado no cargo, o deputado federal Zeca do PT já admite recuar diante dos escândalos envolvendo o correligionário, de quem é padrinho político.
Candidato derrotado ao Senado na chapa de Delcídio, o nome do médico Ricardo Ayache está sendo avaliado pelo PSB do prefeito de Dourados, Murilo Zauith. A deputada estadual Mara Caseiro (PMB) também pretende entrar na disputa.
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