
Pré-candidata à Prefeitura de Campo Grande nas eleições municipais de 2016, a deputada deixa o grupo magoada com manobras articuladas nos bastidores pelas cúpulas nacional e regional da legenda na tentativa de alijá-la do processo sucessório.
Apesar de antecipar o seu destino partidário, a direção do PMB deve marcar nos próximos dias a realização de uma grande festa na Capital para anunciar o ato de filiação da deputada e de seu grupo político.
Por meio de sua assessoria, a deputada alega que se sente preterida pelo comando partidário que, segundo ela, trabalha para emplacar a candidatura do deputado estadual Márcio Fernandes à sucessão do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).
Uma das queixas da parlamentar é que o presidente regional do PTdoB, Morivaldo Firmino, foi à imprensa antecipadamente dizer que o desejo dela era deixar o partido quando essa possibilidade ainda estava em articulação.
Mara disse que chamou o dirigente em seu gabinete na última sexta-feira para uma conversa, por entender que ele, na condição de dirigente, tinha o direito de ser o primeiro a saber da possibilidade de sua saída ou não do PTdoB, deixando claro que era ainda um momento de articulação.
“Ele foi direto na imprensa falar da minha pretensão de sair, e foi logo anunciando que o deputado Márcio era o candidato do partido. Esse tipo de atitude deixa claro que eu seria mesmo massacrada no PTdoB, e que tomei a atitude certa”, revelou a deputada.
A deputada revelou ainda que anunciou em novembro de 2014 sua pretensão em disputar a prefeitura de Campo Grande. Três meses depois, o presidente nacional do PTdoB, Luiz Tibé, concedeu uma entrevista à imprensa e citou que o candidato do partido seria Márcio Fernandes.
“O partido nunca me deu esse suporte. Acho que é uma decisão acertada sair, pois eu não teria espaço para concretizar meus projetos políticos”, lamentou.
A partir de sua filiação, Mara deve assumir o comando municipal do PMB em Mato Grosso do Sul.
Ela escolheu o PMB depois de uma conversa com a presidente nacional da legenda, Suêd Haidar, intermediada pelo assessor parlamentar Dorival Betini, marido da presidente regional do partido, Janaína Betini.
Registro
Dois meses depois de ter seu registro aprovado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o PMB, a 35ª legenda oficialmente reconhecida no país, atingiu no último dia 27 a marca de 20 deputados federais.
Apesar de ter sido criado com a intenção de “aumentar a participação das mulheres em todos os setores da sociedade”, como diz o programa partidário, a bancada da legenda tem apenas duas mulheres: Brunny e Dâmina Pereira, ambas de Minas Gerais, conforme matéria publicada pelo jornal O Estadão.
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