Ribeiro é um dos fundadores do Partido Popular Socialista. - Crédito: Foto: Divulgação
O arquiteto e ambientalista Luis Carlos Ribeiro, membro “histórico” (foi um dos fundadores do partido e uma de suas maiores expressões em Dourados) afirmou ontem que a filiação ao Partido Popular Socialista (PPS) do vereador Silas Zanata, já decidida pelo vereador e que deve acontecer durante a “janela” estabelecida pela Reforma Política, deve trazer o partido de volta ao ambiente institucional através de uma figura pública que contempla o lema da sigla, que é “Um partido decente”.“Pelo que sei o vereador Silas Zanata é “ficha limpa” e tem levado resultados concretos às populações dos distritos, que é onde se concentra seu eleitorado. É uma pessoa decente e que traz essa decência para a sua atuação parlamentar. Fico feliz em ele escolher o PPS para dar sequencia à sua atuação política”, afirmou Ribeiro, que tem uma folha de serviços prestados ao município.
Funcionário da Prefeitura Municipal de Dourados, de 78 a 80, trabalhou na Secretaria Municipal de Viação e Obras, nas funções de responsável pelo Setor de projetos, de chefe da Divisão de Obras Particulares e chefe do Departamento de Obras. Nos anos de 1980 a 82 assumiu o cargo de secretário de Planejamento da Prefeitura Municipal de Dourados e de 86 a 88 foi secretário estadual adjunto do trabalho. Em 2000 assumiu a presidência do IPLAN (Instituto de Planejamento e Meio Ambiente de Dourados), hoje IMAN. Em Março de 1998, fundou a ONG´s Salvar, Sociedade de Defesa Ambiental, e por dois mandatos foi presidente da organização. É autor do projeto que resultou no Monumento ao Colono e da sede do Sindicato Rural de Dourados.
“Conheço de perto a burocracia que envolve a administração pública e sem representação no legislativo por mais que um partido tenha boas ideias para a cidade não dispõe de interlocutores para defenderem essas ideias junto aos gestores. A entrada do Silas vai dar vez e voz ao PPS e isso é muito bom para a democracia, que é enriquecida com a participação das diferentes correntes políticas nos espaços onde se decidem as coisas, como é o caso da Câmara Municipal”, finalizou o arquiteto.