Ambos não lograram êxito no pleito. No ano passado, ele resolveu abandonar o antigo partido para montar um novo projeto pela atual sigla, mas acabou ficando no meio do caminho. Menos um na disputa.
##### Em dúvida
Volta à tona o nome do ex-governador André Puccinelli (PMDB) para a disputa da prefeitura da Capital, como a coluna sempre divulgou. Embora desconverse quando questionado sobre o assunto, o italiano deve estar com um olho aqui e ou outro em Brasília para avaliar melhor sua decisão. Com um eventual impeachment de Dilma e a consequente ascensão do correligionário Michel Temer (PMDB-SP) ao Planalto, por exemplo, tudo poderia conspirar a seu favor.
Com um partido forte nas mãos e embalado por poder maior no país, tudo ficaria mais fácil para sustentar uma candidatura majoritária nessas eleições.
##### Indecisos
Somente após as convenções é que saberemos quem serão os candidatos a prefeito de Campo Grande. Apesar de um boato aqui, outro ali, ainda é cedo para cravar os nomes que vão concorrer ao cargo. Alguns que haviam se lançado como pré-candidatos por seus partidos, acabaram atraídos pelo ‘canto da sereia’ e jogaram por terra o sonho de colocar mais essa disputa em seus currículos políticos.
Diante disso, o número de candidaturas deverá diminuir. Deve ficar com os grandes partidos o privilégio de ir para o confronto com chance de vitória.
##### Contraproposta
Pelo jeito, os servidores estaduais não gostaram nada da proposta do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) de conceder um abono de R$ 200 à categoria, alegando a impossibilidade de dar um reajuste linear de acordo com a reposição da inflação.
O gesto do tucano levou um barnabé graduado à Assembleia, na sessão de ontem. O coordenador do Fórum dos Servidores Públicos de MS, Giancarlo Miranda, foi pedir apoio aos deputados em favor de um reajuste de 16,14%, o que seria, para o governo, muita pretensão.
##### Água e óleo
Não chamem para sentar a mesma mesa os deputados estaduais Paulo Corrêa (PR) e Pedro Kemp (PT), membros da CPI que investiga a participação do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) nas invasões de terras produtivas em MS.
O clima ficou pior na mais recente oitiva do colegiado, na quarta, quando Kemp mandou uma produtora rural se calar alegando que ela não tinha nada a ver com a CPI. O republicando saiu em defesa da senhora e ouviu o que não queria.