Os antes puxadores de votos agora só rendem comentários nada elogiosos e vaias por parte da população. Sinal de que vão precisar se reinventar para sobreviver.
##### Sem palanque
Zé Teixeira (DEM) ficou numa situação desconfortável depois que seu partido decidiu apoiar a candidatura de Marquinhos Trad (PSD) à Prefeitura da Capital. Aliado ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na Assembleia Legislativa, não deverá subir em nenhum palanque em Campo Grande para não ser visto como traidor.
Com isso, ele deverá se concentrar em campanhas de sua região, a começar por Dourados, sua principal base eleitoral, para ajudar seus parceiros de jornada. Afinal, 2018 está próximo e com ele sua reeleição também.
##### Dureza
O desafio dos candidatos na campanha eleitoral é atrair a atenção do eleitor sem poder oferecer comida, bebida, música, transporte ou outros mimos em reuniões ou comícios. O esforço daqueles que vão disputar a prefeitura, por exemplo, vai ser maior ainda. Como a campanha no rádio e na TV vai ser curta, cabe a cada um gastar sola de sapato e saliva para levar sua mensagem pessoalmente ao maior número de eleitores possível.
Depois desse primeiro encontro, entra a segunda fase, aquela em que cada um usa o horário eleitoral para finalizar suas propostas.
##### Fora
Dagoberto Nogueira disse ontem que a escolha do PDT, do qual é presidente regional, de apoiar a tucana Rose Modesto (PSDB) ficou ‘a critério de o diretório decidir’. "Fiquei de fora da negociação. A única coisa que pedi foi que escolhessem entre a Bernal (PP), Marquinhos (SD) e Rose", afirmou durante a convenção da legenda em Campo Grande.
O brizolista disse que a ideia era montar uma frente de esquerda entre PDT, PT e PC do B. "Estávamos animados e quem fez o PDT se animar foi o PT. Quando eles voltaram atrás o partido ia perder tempo de TV e por isso recuamos da candidatura própria", explicou.