
De acordo com o boletim epidemiológico, as sete mortes confirmadas ontem ocorreram em Naviraí, Campo Grande, Jardim, Caarapó, Douradina e Bataguassu, com dois casos.
Os outros óbitos registrados pela doença no estado, desde o início do ano, foram nas cidades de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Juti, Ivinhema, Maracaju, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.
Em todo o estado, 615 pacientes aguardam o resultado dos exames para confirmar se estão contaminadas pelo H1N1. Destes, 172 são de Campo Grande, 53 em Corumbá, 48 em Naviraí e 35 em Dourados.
Plano emergencial
Os crescentes casos suspeitos e confirmados de H1N1 em Dourados e região fez o secretário de saúde Sebastião Nogueira recorrer ao governo do estado para conseguir atender a demanda. No limite, o município já não tem vagas para receber pacientes com doenças infectocontagiosas, comum nesta época do ano.
Vagas de leitos foram solicitados no hospital regional de cirurgias, o São Luiz, inaugurado em dezembro pelo governo do estado. O município também pretende comprar leitos de UTIs no Hospital Evangélico, unidade particular.
O HU, referência em atendimento a doenças infectocontagiosas, como a H1N1, fez acordo com a Prefeitura para garantir uma redefinição de fluxos de pacientes, para que seja possível fazer adaptações que atendam o maior número de pessoas no hospital.