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16 Mai 2016 - 06h00
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Pelo menos seis das 15 pessoas presas pela Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal, que investiga corrupção em obras públicas de Mato Grosso do Sul, foram soltas na tarde do último sábado, em Campo Grande.


O mandado de prisão temporária venceu dos envolvidos Maria Vilma Casanova, Ana Cristina Pereira da Silva, Evaldo Furrer Matos, André Luiz Cance, Renata e Ana Lúcia Amorim, filhas do empresário ainda preso, João Amorim.

##### Preventiva


Foram cumpridos oito mandados de conversão de prisão temporária em prisão preventiva. Entre os que continuam na cadeia estão o ex-deputado estadual Roberto Mariano, João Amorim, o ex-deputado federal Edson Giroto e o empresário de SP, Flávio Henrique Garcia.


A filha do ex-prefeito, Mariane Mariano, por estar em fase de amamentação, e Elza Cristina Araújo dos Santos, sócia de João Amorim, estão em prisão domiciliar. A advogada Raquel Giroto, mulher de Giroto, está na Polícia Federal.

##### Sigilo


Para manter o mais absoluto sigilo sobre o teor da documentação apreendida na operação Lama Asfáltica, duas salas foram criadas para análise e depósito do material apreendido.


Além de documentos, dólares e reais em espécie, veículos e dois aviões foram apreendidos. Houve ainda o bloqueio de R$ 43 milhões dos R$ 195 milhões identificados como recursos desviados. No entanto, a maior parte do produto do roubo está em poder da quadrilha criminosa que desfalcou os cofres do Estado.

##### Laranjais


Durante as buscas autorizadas pela Justiça, responsáveis constataram ainda o investimento de 67 mil hectares em imóveis rurais. Já na área urbana, os envolvidos montaram empresas e adquiriram bens.


Foram ao todo 15 presos, entre servidores considerados "fundamentais para o esquema", segundo a polícia, além de empresários e outros suspeitos. Até o momento, 24 pessoas são investigadas. Das prisões, são 8 mulheres e 7 homens.

##### Início


As investigações da corrupção teve início em 2013. Na primeira fase, foi verificada a existência de um grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras, mediante envolvimento de servidores e fraudes a licitações.


A CGU e a Receita Federal verificaram indícios de lavagem de dinheiro, decorrente de desvio de dinheiro e proveniente de corrupção passiva, com a utilização de mecanismos para ocultação de tais valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie.

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