"Não vou (pedir demissão). Sei que meu elenco vai dar uma resposta melhor como demos em todas as outras competições. Acabei de conversar com o vice-presidente e ele confia no trabalho a longo prazo. E o Santos aposta nisso. Não tem ninguém covarde aqui para pedir demissão", afirmou, em entrevista coletiva após o duelo válido pela oitava rodada do Brasileirão.
Jair está à frente do Santos desde o início da temporada, período em que não conseguiu dar ao time uma regularidade de atuações. Sob o seu comando, a equipe está garantida nas oitavas de final da Copa Libertadores e nas quartas de final da Copa do Brasil, mas caiu nas semifinais do Campeonato Paulista e agora figura na zona de rebaixamento do Brasileirão.
Com seis pontos somados em sete jogos, um a menos do que os principais concorrentes, o Santos é o 18º colocado no Brasileirão e passa por péssimo momento. Nesta quinta-feira, completou o quinto compromisso por torneios diferentes sem vitórias e atingiu o quarto duelo consecutivo sem marcar gols. E o time também perdeu os quatro jogos que fez como visitantes no torneio.
Embora reconheça a irritação da torcida, Jair tentou tecer elogios ao desempenho santista na derrota para o Atlético-PR, mas admitiu incômodo com o momento do time, que voltará a jogar no domingo, na Vila Belmiro, contra o Vitória.
"Tivemos mais posse, mais chances, mas não fizemos o gol. A torcida não quer escutar a gente falar de posse de bola, de troca de passes, quer ver o Santos vencer. Vamos trabalhar. O que estamos vivendo não é compatível com a grandeza do Santos, mesmo com um jogo a menos. Estamos tristes e a torcida também", reconheceu.