Crianças e adolescentes com indicação cirúrgica foram selecionados previamente nas unidades de saúde, passando por consultas e exames pré- operatórios.
Conforme o presidente da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica, o médico José Roberto de Souza Baratella, mais importante do que a realização de centenas de cirurgias são os preceitos de segurança adotados. Segundo ele. Nos nove mutirões nacionais promovidos pela entidade até agora, milhares de crianças foram operadas sem que houvesse registro de nenhuma intercorrência significativa.
Outros estados também já aderiram ao mutirão, entre eles Mato Grosso, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.
Segundo Baratella, os mutirões revelam as deficiências da saúde pública e a falta de cirurgiões pediátricos no país. "Em alguns estados, além da insuficiência de leitos hospitalares e de infraestrutura, há carência de especialistas, com dois ou três, apenas, que atuam em todo o estado", disse.