##### Experiente articulador
Pessoa atenta analisa as últimas especulações em torno da futura campanha da vereadora Délia Razuk (PR) rumo a prefeitura de Dourados. A campanha ainda não começou, mas Délia já desponta como a primeira colocada e em uma longa distância do seu principal adversário Geraldo Resende (PSDB) e a última conversa é a de que o ex-vereador, ex-presidente da Câmara, ex-secretário de governo do estado e ex-secretário de segurança Pública Raufi Marques será o coordenador da campanha.
##### É cedo?
"Primeiro a conversa era a de que ela não seria candidata, agora espalham todo tipo de especulação em torno do futuro coordenador, o Raufi seria um bom nome, trata-se de um experiente articulador político, mas hoje dificilmente ele viria. Não podemos excluir nenhuma pessoa deste projeto, mas ainda é cedo para definições".
##### O vice
A mesma pessoa atenta ligada ao grupo de Délia Razuk também fala sobre a especulação de que o PT indicaria o vice na campanha de Délia. "Não existe nada de definição quanto a vice por enquanto, aliás não está descartada nem mesmo a possibilidade de ser chapa pura, tem tantos bons nomes que podem ser prestigiados por que não?, então é normal que os boatos ocorram, isso acontece em toda pré-campanha, é normal, principalmente quando o nome da pré-candidata aparece na frente das pesquisas", disse a pessoa atenta.
##### O quadro
Outra forte possibilidade ventilada é a do vereador Madson Valente (DEM) ser indicado como vice na chapa do futuro candidato a prefeito Geraldo Resende (PMDB) que hoje é o único deputado federal que representa Dourados em Brasília. Ao ser sondado, Madson teria dito que aceita o desafio. Madson, sabe que tem que ser muito valente para reverter o atual quadro. Até pouco tempo o vereador mais contado para ser vice de Geraldo em uma possível coligação com o PSDB seria Alan Guedes (DEM). Mas tudo indica que o jovem advogado prefere continuar seguindo carreira no Poder Legislativo. No caso de Madson, se não tem tu, vai tu mesmo.
##### Farol baixo
Pessoa atenta critica a lei que obriga circular com farol baixo mesmo durante o dia. "Essa lei só pode ser para beneficiar as empresas que vendem farol, porque não existe tanta necessidade assim de luz baixa. Mais uma lei absurda como aquela do kit primeiros socorros que não vai pegar".
##### Infração média
No último dia 23, o presidente interino Michel Temer sancionou a Lei 13.290, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro, passando a exigir a utilização do farol baixo nas rodovias mesmo durante o dia. A lei entra em vigor no começo de julho e quem a descumprir cometerá infração média, com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na CNH. O objetivo é aumentar a segurança no trânsito. Mas há controvérsias.
##### Circulação diurna
O principal problema da lei é que ela diz que "o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa" e ignora uma solução mais moderna e eficaz, chamada DRL.
##### Na rodagem
Farol de rodagem diurna, luzes de condução diurna ou, simplesmente, luz diurna. São lâmpadas que se acendem sempre que o carro está ligado, mesmo que de dia e de farol apagado. Podem ser lâmpadas halógenas fracas.
##### Acima de 100
Têm função primordialmente de segurança, mas em muitos casos acabam dando oportunidade para interessantes criações dos designers. Hoje as DRLs estão disponíveis em praticamente todos os modelos acima de R$ 100.000, mas também em carros mais acessíveis, como Peugeot 208, Citroën C3 e Hyundai HB20.
##### Onde surgiu?
A idéia nasceu em 1972 na Finlândia. A DRL era obrigatória no inverno, quando o país sofria com o tempo nublado e uma baixíssima incidência de luz solar mesmo de dia. Para aumentar a visibilidade dos carros, tanto para os demais veículos quanto para ciclistas e pedestres, o país passou a exigir que se usasse um conjunto de luzes auxiliar.
##### Países-membros
A experiência deu tão certo que dez anos depois o país decidiu adotar a DRL também no verão e, em 1997, em todas as vias e durante todo o ano. Em 1977, a Suécia criou a mesma lei, depois copiada pela Noruega, (1986). Finalmente em 2011 a Comunidade Europeia fez um acordo para adoção da luz diurna em todos seus países-membros.
##### Tecnologia ignorada
Ignorando a "nova" tecnologia, a lei brasileira fala só no uso de luz baixa (farol baixo). Isso significa que mesmo que você tenha um carro com DRL, terá que acender a luz baixa na estrada. E isso torna a lei especialmente irritante para quem um carro com acendimento automático dos faróis e se habitou a nem pensar no assunto de dia a DRL atua automaticamente, de noite ou no túnel os faróis se acendem sozinhos.
##### Mais visível
A lei deveria obrigar a adoção da DRL por todos os veículos fabricados a partir de 2017. E tornar compulsório o uso do farol baixo apenas por modelos atuais e antigos sem DRL. E isso não apenas para valorizar a DRL já adotadas por muitos carros, mas porque ela é melhor que o farol por vários motivos. Dentre as vantagens a de que ela é mais visível que farol.
##### Para o alto
É uma questão de função. Como é feita exatamente para melhorar a visibilidade durante o dia, obviamente a DRL é mais visível pelos outros motoristas, pedestres, motociclistas e ciclistas que os faróis convencionais, feitos para serem usados de noite. Enquanto a DRL fica apontada para o alto, justamente para ser vista de dia pelos outros, o farol fica mais para baixo, para não ofuscar os demais à noite (e o farol alto ofusca mesmo de dia).
##### Que frase!
"Em política, o que não é possível é falso" (Antonio Cánovas del Castillo).
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