
Se não bastasse os bairros, a área central agora tornou-se alagável. Basta o céu ficar carregado para alguns comerciantes entrar em estado de atenção. A loja Avenida, defrente a praça Antônio João, é a mais preparada. Há dois meses foram surpreendidos com a enxurrada que adentrou a empresa e causou estragos em mobílias. Ontem funcionários baixaram as portas temendo novos prejuízos.
A enxurrada que desce da parte alta da cidade paira nos principais cruzamentos das avenidas Weimar Torres, Marcelino Pires e Joaquim Teixeira Alves. Esse problema acontece há pouco mais de um ano e vem se agravando com o passar do tempo.
Acontece que as redes de esgoto não vencem mais a força da água, que acumula em vários pontos da cidade. Ontem por exemplo, a área central praticamente parou. A enxurrada chegou a esconder o canteiro central e a água subiu as calçadas.
#####BAIRROS
Em alguns bairros críticos da cidade o problema atormenta muitos moradores, como a Vila Cachoeirinha. Acostumados com a “enchente”, muitos deles colocam os poucos móveis que restam nas alturas, em cima de cavaletes. O problema é causado por uma série de fatores, entre elas a falta de infraestrutura (drenagem) em algumas ruas e o acúmulo de lixo nos bueiros e no córrego Rego D’água, que transborda e invade casas. Outro bairro que está sendo castigado é o Estrela Porã. Grande parte dos moradores deste local saíram do Cachoeirinha. Foram para lá porque onde moravam antes era considerado área de risco.
A Defesa Civil teve que prestar assistência na tarde de ontem em vários bairros da cidade, informou o coordenador João Vicente Chencarek. O Canaã I, Estrela Hory e imediações, foi bastante castigado, segundo ele.
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