
No Brasil, oito estados possuem fabricantes de veículos: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul, Goiás e Pernambuco. Já a produção de motocicletas se concentra na Zona Franca de Manaus (Amazonas).
Dornbusch afirma que somente entre outubro e novembro a BMW irá bater o martelo sobre qual país (ou quais) receberá o investimento. “Por enquanto é só um estudo que a BMW faz não só no Brasil, mas em outros países com potencial. É uma estratégia da BMW diversificar riscos”, reforça o executivo. Os outros países que são cogitados para receber fábricas são Rússia, Índia, Coreia do Sul e Turquia.
Se for aprovada, a fábrica brasileira iria operar inicialmente em sistema de CKD (veículos chegam desmontados para serem montados no local). Por esse motivo, não poderia se tornar um pólo exportador na América Latina. Pelas leis brasileiras, para a montadora poder exportar um veículo, pelo menos 60% das peças têm de ser fabricadas no país. “Talvez futuramente isso aconteça, mas não em um primeiro momento.”
A busca das montadoras por mercados em rápido crescimento é justificada pela estagnação nos países europeus.
BMW também quer vender 10 mil unidades neste ano
Como a sua principal concorrente, a Mercedes-Benz, a meta da BMW é comercializar 10 mil unidades no mercado brasileiro. O volume representa crescimento de 20%, sobre as vendas de 2010, de 8.166 unidades. Segundo o presidente, a estratégia usada pela companhia alemã para crescer em todo o mundo é a diversificação de produtos, por isso, a produção nacional seria importante.
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