Japão Fest realizado em Dourados integra calendário de eventos do Mato Grosso do Sul. - Crédito: Foto: Hedio FazanChegando em sua sétima edição, a Revista Cultura em MS já destacou as monções, os povos indígenas, o turismo, paisagens pantaneiras, negócios culturais, sempre como focos principais, porém, contendo outras informações e textos que traduzem sua importância para o registro das atividades culturais.
Durante o lançamento, Américo Calheiros, presidente da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul (FCMS), explicou que, nesse período, foram 14 mil revistas distribuídas no setor cultural e educacional no Estado e que nesta edição homenageia os 100 anos da imigração japonesa no Mato Grosso do Sul. “Realizamos também uma reverência ao maestro Eduardo Martinelli, que renovou o prazer de se ouvir a música clássica no Estado, agregando pessoas para conhecer a música erudita de forma extraordinária”, explicou o dirigente.
Ele lembrou ainda que, durante os oito anos da atual gestão da FCMS, foram aprovados 132 projetos pelo Fundo de Investimento à Cultura (FIC) e agradeceu o apoio do governador André Puccinelli nas ações da Fundação e a todos que colaboraram para a realização de importantes trabalhos na área cultural.
O escritor Celso Higa, do Instituto Histórico e Geográfico de MS (IHGMS) e descendente de japoneses, disse que a revista desempenha um importante papel de pesquisa sobre a imigração japonesa, registrando a mistura de povos na construção de Mato Grosso do Sul. Ele lembrou do período de exceção da 2ª Guerra Mundial, em que as residências de imigrantes e descendentes de japoneses, alemães e italianos eram frequentemente vigiadas pelas autoridades, mas classificou a ação como uma “página virada na nossa história, pois o que vemos hoje é a total integração entre as culturas do imigrante e a do sul-mato-grossense, do brasileiro”.
O presidente da Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Campo Grande, Acelino Nakasato, agradeceu o apoio de Américo Calheiros aos projetos culturais da entidade e ao governador André Puccinelli que sempre atendeu a comunidade nipo-brasileira na Capital. “Somos agradecidos eternamente”, concluiu o dirigente da Associação.
O governador André Puccinelli destacou os avanços na área cultural e disse que os bons resultados foram obtidos pela soma de esforços de toda uma equipe de trabalho. “Não somente aqui, mas nas secretarias, todos trabalharam por um Estado melhor e esta edição homenageia esses leais companheiros, que são os imigrantes e seus descendentes, que fazem parte da cultura de nosso povo”, afirmou o governador, concluindo que após o término de seu mandato, certamente sentirá saudades de ações como esta.
A revista, além dos assuntos principais, também traz nesta edição, uma entrevista com Américo Calheiros, em que ele faz um balanço da gestão e aponta alguns caminhos da cultura no MS; apresenta as ervas na alimentação e nos cuidados domésticos; o artesanato guató no pantanal, as diversas manifestações culturais urbanas da Capital e um belo painel de obras de artistas plásticos sul-mato-grossenses.
A revista não é comercializada, foi entregue a alguns dos convidados presentes representando entidades do Estado e distribuída a escolas e bibliotecas no MS.
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