
A peça se passa depois de um golpe de Estado. Com o novo governo intolerante às diferenças culturais, dois amigos lutam para sobreviver, morando em um prédio abandonado, se disfarçando e se arriscando nas ruas para conseguirem água e comida. Depois de uma agressão física, sofrida por um deles, eles refletem sobre sua situação e sobre a incerteza de futuro.
O texto apresenta uma realidade extremista para o futuro próximo do país, onde o Estado deixa de ser laico e as minorias são exterminadas. Dois personagens vivem em um espaço claustrofóbico e tudo o que têm é a companhia do outro. A trilha sonora complementa a dramaturgia, ilustrando o controle exercido pelo novo governo sobre a população e as variações de humor desses personagens frente às decisões que precisam tomar.
O espetáculo tem texto de Leandro Faria; música de Philipe Faria; direção e atuação de Leandro Faria e Philipe Faria e operação de luz de Thiego, sendo concebido para adaptar-se a diferentes tipos e tamanhos de palco, do convencional a espaços alternativos, pequenos, médios ou grandes. O cenário faz referência ao esconderijo onde se abrigam as personagens, além da trilha sonora constante e diferenciada no decorrer da apresentação.
A peça estreou, em maio do ano passado, durante o evento “Luz na Rodô”, a segunda apresentação foi em junho no Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho, encerrando a programação da “II Semana Cultural Apolo”, a terceira apresentação ocorreu em setembro na inauguração do Teatro de Arena da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems), em dezembro, foi apresentada na II Mostra Fulano de Tal de Teatro no Teatro Aracy Balabanian e na Mostra MS de Teatro em Três Lagoas.
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