
Hector Babenco nasceu na Argentina, mas se naturalizou brasileiro e foi a partir do filme "O Beijo da Mulher-Aranha" que ele se consagrou como cineasta internacional, chegando a ser indicado ao Oscar de melhor diretor. Além dessa obra, também alcançou grande repercussão dirigindo os filmes "Carandiru" (2003) e "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1980). Ele morreu na última quarta-feira, aos 70 anos, após sofrer parada cardíaca.
Baseado em livro de Manuel Puig, em "O Beijo da Mulher-Aranha" Molina (William Hurt) divide, numa prisão sul-americana, sua cela com Valentin (Raul Julia), condenado por motivos políticos. Apesar das diferenças entre eles, a amizade torna-se profunda com o passar do tempo.
Molina é homossexual e não se interessa pelo engajamento político de Valentin e passa o tempo contando filmes a que assistiu, como um longa nazista onde a heroína Leni Lamaison (Sônia Braga), uma cantora francesa e apaixonada por um general alemão (Herson Capri) é aprisionada pela Resistência. E um outro, no qual uma mulher-aranha (Sônia Braga) recolhe e cuida de um náufrago numa ilha deserta. Os delírios cinematográficos de um e os sofrimentos físicos do outro vão, pouco a pouco, aproximando-os.
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