Secretário Athayde Nery e diretora do Marco, Maysa Barros, observam trabalho de Geraldo Melo na 4ª Temporada de Exposições. - Crédito: Foto: Elvio LopesPara encerrar o ano e iniciar 2016 em plena atividade, o Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (Marco), está de portas abertas até 31 de janeiro com a 4ª Temporada de Exposições, com trabalhos em artes visuais, fotografias e colagens que expressam contrastes de imagens e cores dos artistas Bruno Lins, Geraldo Melo, Laury Júnior e Leonardo Motta Campos.
A mostra “Tech Colors”, de Bruno Lins, apresenta colagens e pinturas em cores fortes e linhas retas, que se encontram e formam imagens que podem ser apreciadas bem de perto, para que o espectador perceba os detalhes das mínimas e essenciais ações que o autor coloca dentro de um pequeno espaço e perceba o contraste de cores entre as delicadas e bem constituídas linhas nas minitelas do autor.
Bruno Lins é formado em Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, participou de cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e, nos anos 90, fez parte do Atelier 491, de coletivo em Santa Tereza e atualmente, trabalha em seu atelier localizado em Araras, região serrana de Petrópolis (RJ).
A mostra “Desvios”, de Geraldo Melo apresenta uma nova forma de se expressar por meio das fotografias e, conforme Ferreira Gullar, um modo novo da arte fotográfica, com uma originalidade que o artista consegue imprimir ao colorido de seus trabalhos, resultado de uma área especial que ele consegue impregnar nas figuras que fotografa.
Geraldo Melo é de Salvador (BA) e iniciou sua carreira nos anos 70 como fotógrafo da revista Rolling Stones, no Rio de Janeiro; residiu por três anos em Paris e trabalhou como diretor de cinema em documentários autorais e filmes institucionais. Lecionou por cinco anos em uma faculdade privada do Rio e seu estilo é reconhecido nacional e internacionalmente. Hoje, dedica-se ao trabalho artístico e trabalha em seu novo livro.
“O Horizonte e Somos um Vértice” é a mostra de Leonardo Motta Campos, artista plástico e fotógrafo também conhecido por AoLeo, que cria instalações junto à natureza para produzir seus trabalhos fotográficos, que são apresentados como forma de observação de uma ação. Na sala de sua mostra, uma linha entre a parede e o solo, mostra o uso do vértice em suas obras, delimitando os pontos como figuras geométricas interpostas nas fotografias.
A mostra “Retratos”, de Laury Júnior, à primeira vista, provoca um choque visual ao espectador, antes que se depare para apreciar o trabalho fotográfico em que o homem interage com alguns elementos da natureza, como uma planta, um ninho de pássaro, ou a própria posição do corpo em meio à paisagem escolhida pelo artista para seus autorretratos fotográficos.
Público
A diretora do Marco, Maysa Barros, explica que durante o ano foram realizadas 16 exposições e que em todas elas o comprometimento dos artistas foi de fundamental importância para o sucesso do nosso trabalho. “Em 2015 nós abrimos as portas para a visita guiada de 1.699 estudantes do nosso Estado e também recebemos a visita de mais 8940 pessoas. Um número crescente que muito nos anima a seguir em frente”, destaca.
O Marco está aberto de terça a sexta das 7h30 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados das 14h às 18h e agendamento de visitas podem ser realizadas com as arte educadoras do Programa Educativo, pelo telefone é (67) 3326-7449. O Marco fica na rua Antônio Maria Coelho, nº 6000, no Parque das Nações Indígenas. www.marcovirtual.wordpress.com e www.facebook.com/marco.museu e [email protected].
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