Colin Firth em cena de \'O discurso do rei\' - Crédito: Foto: Divulgação/Divulgação
“O discurso do rei” chega aos cinemas nesta sexta-feira (11) ostentando o título de líder em número de indicações do Oscar 2011, que será entregue dia 27. Mas a produção britânica, que concorre a 12 estatuetas, pode ter seu reinado ameaçado por uma recente polêmica que brota nos bastidores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, ligando seu protagonista, o rei George VI, ao nazismo.O longa de Tom Hooper conta a história da amizade entre o monarca gago, interpretado por Colin Firth, favorito ao Oscar de melhor ator, e seu excêntrico terapeuta da fala, vivido por Geoffrey Rush, que concorre ao prêmio como coadjuvante. E é a atuação da dupla principal que garante a \"O discurso do rei\" seu sucesso.
Mas, nos bastidores do Oscar, um email anônimo circula entre os membros da Academia alertando para indícios de que o rei era antissemita e simpatizante das ideias de Adolf Hitler. Segundo o email, que cita trechos de documentos oficiais, essa seria “uma verdade histórica que não pode ser encoberta” e que é completamente ignorada no filme “O discurso do rei”.
Por tocar o antissemitismo, questão sabidamente sensível à Academia, que tem um grande número de judeus como membros, o longa-metragem pode ser rejeitado por muitos votantes e acabar decepcionando na cerimônia do Oscar. Os produtores saem em defesa do filme, argumentando que o roteiro foi escrito por David Seidler, um judeu que teve familiares mortos no Holocausto.