Fábio Brum é guitarrista há mais de duas décadas. Ele é aficionado por blues e todas as suas variações. - Crédito: Foto: DivulgaçãoFábio Brum é guitarrista há mais de duas décadas. Sempre gostou da boêmia e toca em bares desde 1989. Aficionado por blues e todas as suas variações, sempre achou que nada era mais blues que literatura beatnik e Bukowski.
Na década de 90, a banda Mande in Brazil foi tocar em Campo Grande. Oswaldo Vecchione, um dos fundadores do grupo, convidou Brum para integrar a trupe. "Foi uma experiência incrível, em que passei por uma rotina frenética de shows, viajando pelo Brasil", recorda.
Ele também foi fundador da Blues Band de Campo Grande, depois de introduzir na cabeça todos os licks de Freddie King e, lá tocou com dois compositores que admira, Geraldo Espíndola e Jerry Espíndola. Em 1997, ele mudou-se para os Estados Unidos e, em Los Angeles, teve a oportunidade de conhecer o lendário engenheiro de som e produtor Eddie Kramer, que gravou com Jimi Hendrix e Led Zeppelin, entre outros.
Fábio integrou a primeira formação do Bando do Velho Jack e guitarrista e parceiro de copo do saudoso Renato Fernandes e seus Bêbados Habilidosos.
Radicado em São Paulo há 10 anos fez de tudo um pouco, mas só tocou guitarra com Robson Fernandes, Alex Valenzi e tem seus trabalhos registrados nas bandas bluseiras Los Breacos e Sacos de Ratos.
"No blues, o guitarrista precisa improvisar e pôr sua alma na música. É um ritmo que costuma quebrar regras", afirmou. Além disso, apesar das poucas notas, possibilita ao praticante um vocabulário que se renova a cada dia.
Serviço
Choppers Vintage Club, Avenida Marcelino Pires, 547.
Informações pelo telefone (67) 9819-9803.
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