
Para o presidente da Fundação Nelito Câmara e idealizador do Festival, Ricardo Pieretti, o maior desafio de se fazer cinema no interior, onde tudo é conquistado com muito sacrifício, “é permanecer fazendo, começar um projeto é difícil mas mantê-lo por 12 anos, é ainda mais”, afirma Pieretti.
Na abertura do Festival foi exibido o filme “Planuras”, de 2014, dirigido pelo sul-mato-grossense Maurício Copetti e marco da retomada de filmes de longa metragem no Estado. Também realizados no Estado, foram exibidos os longas “Lendas Pantaneiras”, de Fábio Flecha e “Não Eu”, de Breno Benetti.
O Festival apresenta, ainda, o filme chileno “Neruda”, (2015), de Manuel Bosoalto, que conta a trajetória do importante poeta, ganhador do Nobel de Literatura. O filme “Brincante” (2014), de Walter Carvalho e vencedor de melhor filme documentário do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro também está na programação.
As sessões de curtas no Cinelito trazem os premiados “A Outra Margem” (2015), de Nathália Tereza e vencedor no Festival de Brasília, a “TV Está Ligada”, (2015), de Essi Rafael, e selecionado para o festival de Montpellier, “Nham Nham – A Criatura” (2015), de Lucas de Barros e vencedor da 14ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. Também serão exibidos Lúcia “Tem Rabo”, de Camila Nham, “Argento”, de Mariana Sena Figueiró, “Tempooral”, de Cadu Fhlur, “A Mesa”, de André Patroni e Kleomar Carneiro e “Um Cara Diferente”, de Amanda Amaral.
Na praça central acontece a mostra de curtas com temática indígena com “Flor Brilhante e as Cicatrizes da Pedra”, 2012, de Jade Rainho e “Cordilheiras de Amora II”, 2014, de Jamile Fortunato. A exposição fotográfica “Kuña Porã: Matriarcas Kaiowá e Guarani”, de Fabiana Fernandes também estão abertas ao público no mesmo local.
O Festival também conta com a participação do Serviço Social do Comércio (Sesc) do Mato Grosso do Sul com uma mostra especial durante as tardes do festival no Cinelito, único cinema da região inaugurado há quatro anos. Neste ano, o festival fez uma parceria com o coletivo Casa dos Ventos, de Dourados, que promove várias apresentações teatrais, musicais e workshops de dança de rua, artes circenses e mandalas, além de uma feira de artes integradas e o espetáculo Varietê dos Ventos.
As apresentações musicais estarão a cargo do grupo Tokomadera, do Paraguai, Só Choros e DouradosCity, de Dourados e Soud Mato, de Nova Andradina. Os projetos da Fundação Nelito Câmara também preparam intervenções culturais. A festa de premiação contará com o concerto Tem Guitarra no Samba com Giani Torres e Simão Gandhy.
O 12º. Festival tem o apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul é realizado pela Fundação Nelito Câmara, entidade privada de direito público, que atua na formação artística em Ivinhema desde 2006. Também apóiam o evento Serviço Social do Comércio (Sesc) MS e Prefeitura de Ivinhema.
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