Mateus Solano interpreta o juiz Vitor e Paolla Oliveira é a promotora Alice no filme “Em Nome da Lei” - Crédito: Foto: Divulgação
O filme "Em Nome da Lei", terá pré-estreia dia 19 de abril. A sessão para convidados será realizada às 21h30 no cinema do Shopping Avenida Center em Dourados. Na Capital, a sessão especial acontece dia 20 de abril às 21h no cinema do Shopping Campo Grande.
A estreia do longa metragem em circuito nacional para o público será dia 21 de abril. O longa com direção de Sérgio Rezende é protagonizado por Mateus Solano e Paola Oliveira foi todo gravado durante março e abril do ano passado em Dourados.
A diretora do O PROGRESSO e do Douradosagora, Blanche Torres, atriz de carreira e produtora cultural, participa do filme como a secretária Terezinha do juiz Vitor (Mateus Solano). A equipe do filme mobilizou 731 pessoas, entre atores e cinegrafistas locais.
"Em Nome da Lei", é inspirado na vida do juiz federal Odilon de Oliveira. Conta a história de um juiz federal obstinado em fazer justiça na fronteira do Brasil com o Paraguai. Segundo a sinopse, Vitor tem a missão heroica e sem precedentes de desmantelar o sólido esquema de contrabando e tráfico de drogas chefiado por Gomez (Chico Diaz).
Vitor torna-se um símbolo na luta pela justiça quando arrisca a vida ao mandar prender criminosos e confiscar bilhões de reais da máfia que impera há décadas na região com a conivência do poder público. Para isso, ele conta com a ajuda da procuradora Alice (Paolla Oliveira) e do policial federal Elton (Eduardo Galvão). Emílio Dantas e Silvio Guindane também estão no elenco, no papel dos bandidos Hermano e Cebolinha.
O filme apresenta a questão: "Qual o preço da justiça?". Segundo o diretor Sérgio Rezende, o objetivo é discutir ética e moral em todas as esferas da sociedade, inclusive, o papel da imprensa.
Em entrevista coletiva concedida para jornalistas em Dourados, no início de abril de 2015, o diretor Sérgio Rezende explicou a escolha da cidade para as filmagens. "Grande parte do que estamos fazendo aqui poderíamos fazer no Rio de Janeiro, dentro de estúdios, mas há uma paisagem aqui, não só física como urbana, própria desta região. O conjunto destes fatores vai fazer um filme muito atraente", aposta.
Para Rezende, a força do cinema brasileiro está em retratar suas próprias histórias. "Não adianta a gente querer clonar filme americano, europeu. Nos anos 50, a Vera Cruz passou a produzir "Sinhá Moça", "O Cangaceiro". As maiores bilheterias do cinema brasileiro são filmes que contam a nossa história", mencionando títulos como "Carandiru" (2003); "Tropa de Elite", (2007); "Luiz Gonzaga – De Pai Pra Filho" (2012); "Cidade de Deus" (2012), dentre outros. "Este é o caráter político do cinema brasileiro que é contar as suas próprias histórias e refletir sobre o país", avalia.