Michael Vartan e Jada Pinkett Smith em cena de \'Hawthorne\': ator diz que 2º ano terá mais romance - Crédito: Foto: Divulgação
Jada Pinkett Smith é mais conhecida por ser a esposa de Will Smith e, recentemente, a mãe dos cantores/atores Jaden e Willow Smith. Mas ela também faz questão de voar solo: estrela e produz a série médica “Hawthorne”, cuja 2ª temporada estreia nesta sexta-feira (18), às 21h, no canal pago Liv.A produção segue a tendência de colocar enfermeiras na linha de frente do gênero. Mas com um ponto de vista mais dramático, que foge do humor negro de “Nurse Jackie”. “É um mundo tão bom de se explorar, não sei porque demoraram tanto. Provavelmente porque as pessoas que mexem com programação de TV não são muito espertas”, brinca o ator Michael Vartan, ao mesmo tempo em que teoriza sobre a razão de as enfermeiras terem se tornado protagonistas de dois anos pra cá.
Conhecido por ter trabalhado na série de espionagem “Alias” e em comédias românticas como “Nunca fui beijada” e “A sogra”, o francês vive no seriado o médico Tom Wakefield, namorado de Christina Hawthorne (Jada), a enfermeira-chefe.
Quem assistiu ao primeiro ano da atração irá notar algumas mudanças a partir de hoje. Bastante criticada no ano passado, “Hawthorne” sofreu mudanças na história e até em sua direção de fotografia. “Agora a câmera move um pouco mais, ficou algo mais de documentário. A luz deixou tudo mais cru! Pela minha perspectiva foi ótimo, porque é sempre de morrer a espera que se tem para ajustar a iluminação de cada tomada. Você simplesmente quer trabalhar logo”, diz.
A 2ª temporada de “Hawthorne” tem vários novos personagens. Christina e Tom são transferidos de unidade após o hospital em que trabalham falir. Foi um bom jeito que os roteiristas descobriram para ajustar a série e testar novas possibilidades. Pelo visto deu certo: a atração foi renovada para um terceiro ano.
“Essa temporada se aprofunda mais em alguns personagens, o que dá à audiência a chance de conhecê-los um pouco mais. Também há mais romance, mas não posso adiantar muito”, despista. “Ninguém quer ver um show sobre o nada, com a exceção de ‘Seinfeld’. As pessoas querem se sentir tocadas, serem estimuladas a sentirem algo, a pensarem algo. Algumas vezes querem rir, noutras chorar”, explica.
Cada temporada de “Hawthorne” é bastante curta – 10 episódios, número pequeno até para os padrões da TV paga americana. Segundo o ator, o elenco da série passa apenas três meses nos sets de filmagem. O resto é dedicado a projetos pessoais.
“Sabe, é bom e ruim ao mesmo tempo. Como ator eu sempre quero trabalhar, então eu gostava mais do formato de ‘Alias’, em que passava nove meses trabalhando direto. Muitos atores passavam os três meses de hiato viajando ou fazendo um filme. Eu não fazia nada, aproveita minhas férias de verão”, ri.
“Alias” é um assunto que Vartan não consegue fugir. Além de passar cinco anos trabalhando na série de J.J. Abrams (2001-2006), vira e mexe surgem boatos que o programa pode virar um filme ou até mesmo ganhar um remake.
“Não gosto de ideia de um remake”, ataca. “Os programas que eu cresci assistindo e amando foram por causa dos personagens, sabe? Às vezes a história é a estrela principal, mas geralmente você se apaixona por uma série graças aos personagens. Não consigo imaginar alguém sendo Sydney Bristow que não seja a Jennifer [Garner]”, comenta.
Já sobre um filme inspirado em “Alias, Vartan se mostra mais flexível. “Acho bem difícil reunir o elenco original. O estilo de ‘Alias’ é similar a ‘Missão impossível’, esse tipo de coisa que o próprio J.J. Abrams anda fazendo”, acredita. “Mas se eles querem nos reunir de novo, é bom fazerem logo porque não estamos ficando mais jovens. E também já não corremos tão rápido como antes”.
(G1)