
O presidente da Associação da Colônia Paraguaia de Dourados, Elizeu Cristaldo, ressalta o fluxo migratório dos patrícios na construção do Mato Grosso do Sul. “A cultura dos paraguaios está impregnada nos nossos costumes. A polca, a guarânia e o chamamé são gêneros musicais indispensáveis nos bailes. A chipa é sucesso de venda em todas as padarias, enquanto uma rodada de tereré bem gelado reúne os amigos no fim de tarde”, completa Elizeu.
Estudos indicam que no Estado residem cerca de 300 mil paraguaios e descendentes, sendo 30 mil na região da Grande Dourados. “O processo da pós Guerra do Paraguai fez com que as pessoas migrassem para as cidades do Mato Grosso do Sul e a preservação da língua guarani está presente no dia a dia do sul matogrossense”, ressalta Elizeu.
Ele reconhece que os laços de amizade entre brasileiros e paraguaios foram reforçados com a instituição da Lei 2.335 de 2001, por proposição do deputado estadual Antônio Carlos Arroyo, que instituiu no calendário oficial, o 14 de maio, como o Dia do Povo Paraguaio. “A Independência Paraguaia foi um marco histórico que ocorreu na madrugada de 14 para 15 de maio de 1811, onde o Paraguai se tornou república e logrou ser um país independente do domínio espanhol”, frisa Elizeu.
No mês de maio, a comunidade paraguaia teve comemoração tripla: bicentenário da independência paraguaia no Brasil, o dia 14 de maio, em que se festeja a trajetória do povo paraguaio no Mato Grosso do Sul e os 20 anos de fundação da Associação da colônia em Dourados.
A Câmara realizou sessão solene em homenagem aos pioneiros paraguaios e sócio fundadores da colônia de Dourados. Na ocasião, 17 moradores de descendência paraguaia receberam Moção Moção de Congratulações: Apolinária Lescano Vilhalba, Arnaldo Freitas, Aurina Vider de Araújo, Bonifácia Melgarejo Ximenes, Cândido Gimenes, Cecília Ferreira Espíndola, Froilan Morel Morilla, Gregória Livrada Benites Villamayor, João Batista Ledesma, João Maria de Souza, Mary Nunes, Mauro Fulgêncio Alegre, Meliana Alvarez Rojas, Onorio Ovando, Pascual Eduardo Perez, Pedro Lopes e Walmor Romeiro Saldanha.
“São abnegados e valorosos sócios fundadores, homens e mulheres que, com muito esforço, realizaram importantes trabalhos e marcaram a trajetória sócio-cultural da Colônia, que vieram para esta região do Brasil, desde a década de 30”.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Projeto
Sem famílias acolhedoras, crianças violentadas são retiradas das aldeias
30/11/2020 15:51

Adoção
Lei manda informar sobre entrega de filho para adoção
26/11/2020 12:36

Saúde
Novembro Roxo aborda a prematuridade e seus desafios
16/11/2020 15:21

Boa Ação
Dourados tem 45 cartinhas de crianças e adolescentes na Campanha de Natal do Pacijus
13/11/2020 15:13

Acolhimento
MS tem 131 crianças disponíveis para adoção
21/10/2020 13:27