Versão blindada do A8 - Crédito: Foto: Divulgação
Um dos lançamentos da Audi no Salão de Genebra, que abriu na última quinta-feira (3) ao público e segue até o próximo dia 13, não está exposto no estande da marca. Pelo contrário, se encontra numa sala de entrada discreta, permitida apenas para convidados. Fotos, só as de divulgação. Não é para menos: o Audi A8 L Security visa um público bem específico - chefes de estado ou pessoas que necessitem de um alto nível de segurança.Nos testes com o modelo, a Audi utilizou armamento pesado, para simular a ação de terroristas. Por dentro, luxo e alguns extras que mais lembram um veículo de James Bond. Um console “escondido” no descanso de braço dos bancos traseiros permite o acionamento de um extintor de incêndio externo colocado no assoalho, caso o carro tenha de enfrentar fogo. Outro botão tem uma função ainda mais espetacular: em caso de acidente, se as portas estiveram emperradas, ele detona os pontos de fixação delas na carroceria, permitindo a saída de quem está dentro do veículo. O objetivo é dar mais proteção ao passageiro: mesmo numa situação extrema, o carro só pode ser aberto de dentro para fora.
O sedã de luxo totalmente blindado é baseado no modelo de rua do A8, com uma distância entre-eixos ligeiramente maior. Tudo para melhor suportar o peso de 3,6 toneladas do veículo, que aguenta ainda mais 600 kg entre passageiros e bagagens.
“Desenvolvemos novas técnicas de blindagem, utilizando uma mistura de cerâmica e alumínio, para diminuir ao máximo o peso do conjunto e aumentar a segurança”, afirma o gerente de marketing de carros de segurança especial da marca, Andreas Dietz.
O carro conta com motor V12 com 500 cavalos de potência e utiliza 13,5 litros de combustível a cada 100 km. “É 18% a menos que o antecessor e a melhor média nesse segmento”, diz Dietz. O A8 L Security vai de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e atinge uma velocidade máxima de 210 km/h. “Poderia andar mais, mas limitamos assim para não forçar os pneus”, explicou o alemão.
O Audi A8 L Security estará disponível a partir do segundo semestre. Mas, pelo menos por enquanto, não há a intenção de comercializá-lo no Brasil. (G1)