
Com tantas marcas juntas, em um espaço delimitado e com apenas quatro dias para realizar boas parcerias, os expositores muitas vezes só tem uma chance para "fisgar" a disputada atenção do cliente e promover naquele local a venda da nova coleção apresentada. É nesse momento que a arquitetura entra fazendo de um simples estante um local incrível de experiência com a marca, chamando atenção e o desejo de quem transita no local.
O arquiteto Júnior Piacesi - que já participou de mais de oito edições do evento criando estantes para as marcas Calandra, Romaria, Elizabeth Marques e que este ano é o arquiteto responsável pelos estantes das marcas Frutacor e Victor Dzenk – explica essa evolução dos locais de apresentação das marcas no Minas Trend. "As marcas hoje, muito mais do que antigamente, estão investindo pesado (em torno de 30/40 mil reais) nos estandes para criar projetos minuciosos que contemplam iluminação, mobiliário, sonorização, tecnologia, por isso falo que atualmente não criamos estantes para o Minas Trend. Criamos uma mini loja conceito que funciona durante quatro dias e que gera resultados impressionantes de venda", explica Piacesi.
Em um mês de execução do projeto e com um mergulho profundo nos conceitos das novas coleções de Victor Dzenk e Frutacor, o arquiteto Júnior Piacesi criou espaços de fato fora da curva e que, ao mesmo tempo, surpreendem e valorizam as roupas expostas. "Para a Frutacor, que trabalhará com a moda praia e festas litorâneas, criamos uma instalação que é uma espécie de caixa de água marítima que remete àquela deliciosa sensação que só o mar proporciona. Já para Victor Dzenk, que tem como inspiração para sua coleção a Costa Amalfitana, trabalhamos na fachada do estante 100 chapéus que representam os artesões locais dessa região que sempre recepciona os visitantes desse paraíso italiano oferecendo a eles esse artigo. A logo iluminada do estilista – fazendo do estante, de fato, mini loja conceito – é outro diferencial", comenta.
Depois de atrair o cliente para o estante com uma fachada surpreendente, o interior do espaço ajuda a concretizar o fascínio e a experiência com a marca. "Tudo é muito bem pensando para garantir uma experiência singular do usuário com a marca ali comercializada. O andar dele no local, a possibilidade dele ver todas as araras, a valorização de cada peça com iluminação, um espaço para acolher esse cliente que está durante muito tempo andando pela feira que é muito grande. Ali criamos um espaço do qual ele esquece que está em uma feira. Um espaço que sinta prazer em estar e comprar", finaliza o arquiteto.
Carlos Augusto - Especial para O PROGRESSO
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