Aparador e bandeja feito de junco málaca com palitos vertical - Crédito: Fotos: Divulgação
São Paulo – A piscina só não basta. É preciso ter em torno dela uma área de devidamente mobiliada e equipada para o lazer ser completo. Espreguiçadeiras, cadeiras e mesas de apoio são alguns dos itens básicos para uma ambientação. A principal recomendação é escolher peças que, além de confortáveis, sejam práticas e funcionais, afinal elas estarão expostas ao tempo e à umidade.Em relação ao design, a tendência é a mesma que se verifica para o mobiliário de outros ambientes da casa, ou seja, móveis mais clean, retos e pouco rebuscados, afirma a arquiteta Selma de Sá. E pelas condições de uso, é importante que sejam feitos de materiais de fácil limpeza e manutenção.
A designer e paisagista Mon Liu gosta de usar peças de aparência natural. O arquiteto David Bastos, responsável por algumas das mais belas casas da Bahia, aposta no desenho contemporâneo, na madeira e no alumínio, e no conforto dos assentos de encostos com tela de PVC.
Para as áreas sem proteção nenhuma, recomenda-se o uso de peças com estrutura de alumínio, ferro fundido e madeira tratada para resistir às intempéries. Onde existir uma cobertura, os móveis de fibras naturais e dos materiais estão autorizados. Os estofados e revestimentos devem ser sempre de fibras e tecidos sintéticos e impermeabilizados, entretanto.
Fique atento às chaises que ficarão imersas em piscinas com deck molhado -a chamada “prainha”, recurso de lazer que vem sendo cada vez mais incorporado aos projetos de piscinas, segundo a arquiteta Cristina Amaral. As espreguiçadeiras que serão usadas na prainha devem ser feitas de material resistente à água, como o alumínio.
Cristina Amaral diz que compor vários ambientes no entorno da piscina dá maior mobilidade ao espaço. Para isso, a dica da arquiteta é usar peças compatíveis, como sofás em módulos de diferentes tamanhos, intercalando-os com mesinhas e pufes ou “garden seats” de cerâmica.