A Hello foi apresentada oficialmente na semana passada como uma rede para fazer e manter "amizades profundas" com outras pessoas com base em interesses e paixões mútuos e onde o "medo e o ódio não têm vez".
É a forma como o criador do Orkut acredita poder ajudar a resolver uma questão que vem afastando algumas pessoas desse tipo de serviço.
"Desde que lançamos o Orkut, as redes sociais evoluíram muito, mas nem sempre de uma forma boa. Estudos mostram que, hoje, elas deixam muita gente triste ou ansiosa", opina Büyükkökten em entrevista à BBC Brasil.
"Uma pessoa usa o Facebook pensando na forma como quer ser percebida publicamente, interage com os outros tentando passar uma certa imagem, mas isso não é autêntico nem divertido. Queremos mudar isso e ser a próxima geração das redes sociais."
O engenheiro dá o exemplo de um casal de amigos que está se divorciando, mas publicou recentemente um post em que pareciam bastante felizes em um piquenique no parque.
"Ao mesmo tempo, ver essa 'vida feliz' dos outros nos deixa com medo de estarmos perdendo algo em nossas próprias vidas. Uma rede social não pode ter esses efeitos. Ela deveria tirar o melhor das pessoas."