As vacinas covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer/Biontech foram incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Saúde.
A portaria que traz a inclusão desses imunizantes foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira (30).
A medida foi tomada após parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que assessora o Ministério da Saúde.
As demandas de avaliação de tecnologias para tratamento da Covid-19 têm tido prioridade na análise da comissão, com prazos emergenciais e avaliações concluídas em até 60 dias, um terço do prazo normal, de 180 dias.
No caso dos imunizantes, são analisados pela comissão apenas os que já possuem o registro definitivo autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Agora, os imunizantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da farmacêutica norte-americana entram efetivamente no rol de medicamentos do SUS, assim como já ocorre com a vacina da gripe, por exemplo.
Com a incorporação, a Conitec reforça o reconhecimento quanto à efetividade de ambas as vacinas.
A decisão favorável da comissão considera a prevenção da Covid-19 contra infecção respiratória aguda grave causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2).
O relatório técnico produzido pela Conitec sobre o custo-benefício das vacinas estima o impacto econômico obtido com o uso dos imunizantes.
A estimativa é de uma economia de até R$ 150 bilhões aos cofres públicos nos próximos cinco anos.
Com informações do Ministério da Saúde