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Vacina da Pfizer vai precisar de terceira dose como reforço

28 Abr 2021 - 07h00Por Olhar Digital
Vacina da Pfizer vai precisar de terceira dose como reforço - Crédito: Justin Tallis/AFP Crédito: Justin Tallis/AFP

A vacina da Pfizer contra Covid-19 deve ter uma duração um pouco menor do que o esperado e vai precisar de uma terceira dose como reforço nove meses após a segunda ser aplicada. Isso já vinha sendo especulado há algum tempo, mas agora foi confirmado pelo cofundador da BioNtech, que desenvolve o imunizante junto com a farmacêutica americana, em uma coletiva virtual com jornalistas da Alemanha.

“A proteção está diminuindo lentamente com o tempo”, disse o Dr. Ugur Sahin. “Temos dados que indicam que em seis meses a proteção não é mais de 95%, mas de 91%, e em oito meses vemos que os anticorpos que produzem proteção diminuem claramente. É por isso que precisamos de uma terceira dose (da vacina da Pfizer) para trazer a proteção de volta para perto de 100%”, completou ainda.

Terceira dose da Pfizer
Segundo o médico, provavelmente a cada doze ou 18 meses uma nova dose da vacina vai precisar ser dada, como acontece atualmente com a gripe sazonal. Sahin ainda disse estar confiante na validade do imunizante contra as novas variantes do vírus, inclusive a indiana, que pode ser responsável pelo aumento expressivo no número de casos no país.

Há poucos dias, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, havia admitido que provavelmente uma terceira dose do imunizante seria necessária, mas não tem um prazo para isso acontecer. “Um cenário provável é o de que teremos a necessidade de uma terceira dose [da vacina da Pfizer] entre 6 e 12 meses e, a partir daí, uma revacinação anual, mas tudo isso ainda precisa ser confirmado”, disse Bourla durante o painel. “Existem vacinas como a da poliomielite, onde uma única dose é o suficiente, mas também há vacinas como a da gripe, que você toma todo ano. O vírus da Covid-19 é muito mais parecido com o da gripe do que com o da poliomielite”, disse o executivo.

A terceira dose da vacina da Pfizer é estudada pela empresa desde o começo de abril, quando a farmacêutica americana levantou a possibilidade que uma injeção a mais, dentro do regime de duas imunizações, poderia aprimorar a imunidade humana contra o novo coronavírus.

As vacinas oferecidas no Brasil são a CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, e a CoviShield, da farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

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