
O estudo, divulgado nesta segunda-feira (7), contou com a participação de 248 mulheres entre 12 e 19 anos participaram da pesquisa. Elas responderam perguntas sobre hábitos de uso da televisão e da internet. Os resultados dos questionários mostraram, segundo os responsáveis, que quanto maior o número de horas gastas com a rede social, mais relatos de distúrbios alimentares eram contados pelas entrevistadas.
A insatisfação com o corpo, principal motivo que leva as adolescentes a desenvolverem os distúrbios, é explicada pela relação que as adolescentes estabelecem com padrões estéticos presentes em programas de televisão e na cultura popular - a pesquisa chega a citar \"Barbie model\", em referência ao modelo de beleza que a boneca passa.
Garotas expostas a várias horas nos sites e programas populares de TV seriam mais suscetíveis a baixa auto-estima e desconforto com o corpo. O resultado seria o surgimento das patologias ligadas à problemas de alimentação.
O estudo também abordou o papel dos pais para evitar distúrbios alimentares nos filhos. Segundo a equipe de Haifa, parentes com maior familiaridade com as redes sociais, internet e computador conseguiam conduzir discussões sobre o conteúdo visto pelas filhas, o que baixava as chances do desenvolvimento das doenças.
Já pais \"ausentes\" em relação às redes sociais não sabem o que as filhas descobrem diariamente na internet. A distância faz com que o diálogo sobre temas relacionados à internet não aconteça, já que os parentes não têm conhecimento sobre o universo virtual no qual as filhas estão inseridas. Os distúrbios surgiriam, em parte, como resultado da falta de identificação das adolescentes com os pais.
(G1)
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