Estratégia visa à identificação da assistência à saúde. - Crédito: Foto: Divulgação
O Ministério da Saúde está mapeando as condições de atendimento dos bebês nascidos com microcefalia em todo o Brasil. O serviço começou no dia 22 de fevereiro e é feito por meio de ligações telefônicas aos familiares cadastrados de cada criança, com o objetivo de identificar os exames já realizados, o efetivo acompanhamento nas redes de Atenção Básica e Especializada, além do início da estimulação precoce e da reabilitação.“O contato com as famílias vai detalhar o panorama do acesso dos bebês aos serviços de assistência à saúde. Essas informações vão apoiar o Ministério da Saúde a auxiliar os estados para a qualificação dos seus fluxos de atendimento, englobando o diagnóstico, a estimulação e o acompanhamento nas unidades de saúde”, explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.
Serão contemplados todos os bebês cujos casos tiveram notificação de microcefalia, independentemente da malformação ter sido confirmada ou continuar em investigação. A estratégia visa à identificação do estágio da assistência à saúde de cada criança, além de oferecer apoio aos estados e municípios na organização dos fluxos de atendimento, a partir da elaboração de relatórios.
Durante as entrevistas, os atendentes do serviço de Ouvidoria (136) do Ministério da Saúde abordam sobre os procedimentos clínicos e laboratoriais orientados no Protocolo de Atenção à Saúde e nas Diretrizes de Estimulação Precoce, como a realização da triagem neonatal (testes do pezinho, orelhinha e olhinho) e dos exames de ultrassonografia transfontanela e tomografia. Também são feitas perguntas sobre o atendimento das crianças nos serviços de estimulação precoce, processo que busca extrair o maior potencial da criança, especialmente entre 0 e 3 anos, principal período de desenvolvimento cerebral.